sonhos, delirios, palpites, ensaios, visões, opiniões...
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Merry Christmas
Não vou discutir o mérito desse
feriado religioso. Vou expor como acho que ele ficou com o tempo, já
com o passar do tempo (não, não é de agora) ele virou um feriado
onde o capitalismo é exposto com sua maior força.
Não eu não nada contra o capitalismo,
na verdade acho que se aplicado corretamente exige esforço, e
esforço leva ao desenvolvimento e desenvolver é melhorar.
Agora sem continuar com meus
pensamentos filosóficos, na verdade mudando de filosofia,.
A maior prova que se tornou um feriado
capitalista é países não cristãos, como o Japão, muito o
comemoram. Imagino que nesse minuto alguém está pensando – eles
comemoram porque é o certo, como eu disse no começo do texto não
vou ficar discutindo religião.
Agora esqueçam qualquer pensamento
filosófico/religioso que possua vamos apenas pensar de forma
racional. O tempo sem intervenção nenhuma do ser humano já mudou
sua contagem. O giro da Terra em torno de si mesma mudou, o giro em
torno do sol mudou. A terra leva em torno de 6 horas a mais para dar
uma volta em torno do sol, por isso a cada quatro anos temos o ano
bissexto, exceto os anos múltiplos de 100.
Ainda temos diversas mudanças na forma
de contar o tempo, onde meses foram acrescentados. Sm contar o
calendário que são usados por outras civilizações.
Mas mesmo assim o Natal é comemorado
por todas elas, sendo considerada como o mais importante feriado
comercial do ano.
E assim ele tem ganhado forma sempre.
É duro admitir, mas a verdade é que o
Natal é uma data festiva (semelhante ao carnaval) criada para ser
uma forma de comemorar e festejar.
domingo, 22 de dezembro de 2013
More Than Words - Extreme
Eu não sou fã do
Extreme, mas o nome da música me veio na cabeça para o título do
texto.
O mundo está mudando, na
verdade ele sempre esteve mudando, mas agora as mudanças são mais
rápidas e perceptíveis. Pois agora além do mundo ter ficado menor,
pelo menos para informação com o objetivo de entretenimento, não
só menor - logo mais rápido e de certo modo mais barato, para
distribuição.
E apesar de muitos não
enxergarem essas mudanças com bons olhos, na verdade ela é boa. Eu
sei que muitos desejam que essas mudanças não funcionem e festejam
os pequenos fracassos. Mas a grande verdade é que é inevitável, e
pode acontecer mais rápido do que imaginamos. Mas não é porque ela
não acontece de forma rápida que a mesma fracassou, afinal a parte
mais difícil que foi começar já aconteceu.
Dentro dessas mudanças
existe uma que é muito festejada e pouco percebida pelos mais
novos.no Pareço um ancião falando, mas a verdade é que nesses
últimos 30, ou pouco mais, anos o mundo mudou, e muito.
Eu sou do final da década
de 70, no momento em que escrevo esse texto tenho 35 anos, assim
minha infância foi na década de 80 e minha adolescência foi no fim
de 80 até perto do fim da década de 90. Bom se eu fiquei mais
maduro (hahaha) com esse tempo, mas é outra história.
Nessa época o mundo era
outro, o país era outro. Era uma época em que não gostar de
futebol (tá bom apenas uma minoria não gostava) e não gostar de
assistir novelas da Globo (idem), somado a outras coisas ou outras
manias, não era bem visto. Nesse tempo eramos “presos” as fitas
VHS, as quais deveriam ser rebobinadas sempre, que tinham mais
fragilidade para conservar os dados gravados e podiam sofrer algum
dano se manuseada de forma errada. Isso sem falar na qualidade do que
era gravado, se perdia muito da imagem e do som quando se assistia.
Mas isso tudo era
analógico, então vieram os computadores, junto com eles as
mudanças.
Uma das principais
mudanças foi em uma forma de entretenimento, as coisas se
popularizaram. Foram reduzidas as dificuldades para acesso e
compreensão assim se aumentou o interesse.
Imagino que nesse momento
você deve estar pensando: até agora ele lamentou, divulgou suas
análises, mas ainda não citou qual foi o motivo que o levou a esse
texto. (nossa como eu enrolo)
Voltando a parte que
disse que posso ser considerado um ancião principalmente agora que
vou citar um passatempo, antigo vício, algo que a não muito tempo
atrás era de certo modo menosprezado. QUADRINHOS, chamado de gibi.
Passando a década de 90,
quando os quadrinhos valorizavam muito mais devido a uma especulação
do que pela qualidade, o mercado esfriou e a circulação diminuiu.
Mesmo com essa redução
anos mais tarde os quadrinhos viraram fonte para história. Vejo
então história, personagens e em muitos casos atitudes. Mas agora
eles ficaram populares, capazes de movimentar milhões na indústria.
Apesar dessas adaptações
em alguns casos sofrerem alterações, em alguns casos muitas, essas
adaptações tem se mostrado um ótima fonte para conteúdo. Mas
também fica claro que o tempo da sua realização original, em
conjunto com o publico alvo original da publicação, resulta em
alterações necessárias.
Exemplo de uma alteração
que deu certo foi pra primeira trilogia do Homem-Aranha, em suas
teias. Mas uma não adaptação que não deu certo foi Watchmen.
Muitos devem estar me
xingando agora, por isso vou detalhar/explicar meu último
comentário.
Watchmen é um filme
ótimo, uma ótima adaptação, do original praticamente não houve
alteração. Na verdade só um pedaço do final foi alterado. Mas
isso gerou um problema.
Em sua publicação
original em 1986/87 nos EUA, a história foi considerada madura. Já
que além da rápida nudez de Dr Manhattan havia conteúdo
político/ideológico que não era assunto normalmente tratado em
quadrinhos.
Porém no ano do filme
(2009) muito do que era considerado “mature” já havia se
banalizado, se “normalizado”. Assim a única coisa a qual
influenciava na cesura era a nudez de Dr Manhattan, que realmente não
influenciava nada na história, mas mesmo assim devido a arrogância
e estupida postura de quem produziu e dirigiu a nudez foi mantida, e
o filme censurou seu publico alvo. Não rendendo o quanto merecia.
Parando de filosofar
sobre Watchmen e voltando ao assunto principal.
Como eu disse o mundo
mudou, anos atrás (tá bom muitos anos) junto com eles as formas de
entretimento, principalmente para o publico alvo original lembrando
que o publico alvo era infantil.
Mas o mundo mudou,
surgiram forma de entretimento que substituíram os quadrinhos,
principalmente no seu publico alvo original. Facilitando a
compreensão, tendo um desenvolvimento da trama/história em um
espaço menor de tempo, deste modo eliminado o esforço necessário e
tendo uma maior popularização.
Quanto ao publico
original a grande maioria se desligou, primeiro porque quando eles
conheceram era um produto voltado para o entretenimento infantil, e
eles não perceberam que o produto amadureceu junto com eles, segundo
que assim como para o publico original foram criadas e usadas novas
forma de entretenimento (cinema, TV e livros), e diferente do outro
alvo nesse caso foi permitido melhor desenvolvimento da trama,
enquanto quadrinhos apesar de suas tramas melhor desenvolvidas, como
o Watchmen que recebeu o Hugo, algo como o Oscar da literatura
fantástica. O publico original migrou na sua maioria para as outras
formas já citadas, e histórias em quadrinhos ainda ficou rotulada
como entretimento infantil.
Acredito que muitos não
concordam com a última colocação que coloquei, sinto dizer mas não
sou eu que classifico dessa forma é o mundo.
O cinema e a TV estão o
substituindo a passos largos, mas acredito que em um curto espaço de
tempo ainda não acabarão, mas reduzirão de forma significativa a
sua participação na indústria do entretenimento.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Vision Thing – Sisters of Mercy
Antes de começar já
aviso no texto que segue eu posso estar sendo óbvio, eu posso estrar
falando algo que todos já perceberam e eu posso estar errado. Mas
mesmo assim eu vou continuar...
Sobre o texto que foi
colocado anteriormente eu reclamei da tradução já que o original é
Ender´s Game e a tradução foi Jogo do Exterminador.
Sem querer fazer um
spoiler sobre o mesmo já aviso que existe uma ligação. Esse
nome inclusive está no título do filme, está no nome do filme,
ambos tanto o original quanto o usado no livro.
Então por que me veio
essa iluminação filosófica para reconhecer meu erro.
O nome do personagem
principal é Ender, caso não tenha ficado óbvio END é fim
em inglês (língua original do livro) e ER normalmente é
usado anexo ao um verbo para identificar quem realiza determinada
ação. Como em drive
(dirigir) que temos drivER (motorista).
Seguindo esse meu
raciocínio Ender seria END + ER, assim o finalizador
ou algo semelhante, e a tradução não fugiria tanto assim. Já que
exterminar é por um fim.
Inclusive no filme, não
sei se no livro também, um dos alunos da academia comenta sobre o
nome de Ender dizendo que é diferente, incomum.
Mas que fique bem claro
que ainda acho que a tradução foi errada, pois algo que funciona
tão bem em inglês não funciona em português.
Iriam chamá-lo de
Finalizador? Terminador? Bom a melhor tradução é mesmo
exterminador.
Agora precisavam
traduzir? Na minha opinião fazer isso é o mesmo que chamar o
publico de burro, é fugir de uma liberdade/posição gramática que
o autor da obra teve.
Isso é apenas minha
opinião, talvez tenha funcionado bem para o livro na época do
lançamento, mas hoje com o nome que foi adotado para o filme isso se
tornou um erro comercial.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Ender's Game
Acabei de assistir a pré-estreia desse
filme.

Mas no geral achei o filme bem legal, e
como eu conheço o livro, mas não o li acredito que em breve o
farei.
O desenvolvimento da história, o modo
como desenvolvem o personagem realmente ficou muito bom.
Entretanto durante o filme eu fiquei
pensando do livro, o nome nacional é Jogo do Exterminador.
Sinceramente tradução muito ruim, o nome foi claramente alterado
com o propósito de agradar o publico, usando um nome mais chamativo.
Já que na minha opinião Ender fica algo como finalizador. Detalhe
pelo que eu saiba Ender não possui tradução afinal é um nome.
Bom com esse nome não despertou meu
interesse, mas depois que eu vi o filme realmente mudei de opinião.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Money for Nothing - Dire Straits
Sobre meu último texto, bom eu falei e
falei, mas apesar de ser clara eu não coloquei minha posição.
Novamente, apesar de parecer, não
tomando nenhum aspecto biofísico como referência eu tenho como
preferência algo confortável e também (pelo menos por enquanto) eu
sou uma pessoa bem urbana. Deste modo assim como uma cidade oferece
facilidade em certos aspectos, em outros existe uma certa limitação.
E mesmo com essa limitação eu sou uma
pessoa bem urbana, e considero que especialmente nesse caso o
conforto não vem junto com o luxo.
Ser confortável não é eliminar o
esforço, muitas vezes nem reduzir, significa possibilitar ou
melhorar o resultado. E em muitos casos sem ser egoísta ou querer
mostrar o seu sucesso.
domingo, 8 de dezembro de 2013
Tamanho Não é Documento – frase popular
É povo a vida mudou,
coisas que achamos certas mudaram... será que aspectos ligados ao
sucesso e a realização também mudaram???
Bom antes que alguém
pense que eu vou discutir e expor minha opinião sobre aspectos
biofísicos nesse texto, já aviso quer está não é minha intenção
no momento, quem sabe surjam motivos pra abordar esse assunto.
Eu pretendo falar sobre
realização pessoal e financeira, talvez não de todos mas com
certeza da minha. O que entrará em discussão (a princípio) é
tamanho de veículo, carro particular e o tamanho de moradia.
A primeira pergunta que
eu faço é: O que é mais importante mostrar sua realização
financeira ou conquistar o seu conforto?
Já deixo bem claro que
para mim o conforto vem em primeiro lugar, e sim eu sei que o
conforto tem um custo, e em muitos casos quanto mais caro mais
confortável.
Mas então podemos
discutir o que separa conforto de preguiça, muitas vezes, na verdade
na sua maioria, conseguir conforto é o mesmo que reduzir o esforço.
Sendo que todos,
inclusive eu, fazem ou já fizeram algo onde o objetivo era esse. Mas
o aspecto primordial que deve ser citado é a importância que é
dada, colocando em primeiro lugar a redução do esforço e aceitando
um prêmio, mesmo que seja menor, desde que em troca exista a redução
desse esforço.
Agora falando de tamanho
algo que sempre foi/é considerada realização é poder mostrar,
afinal o melhor da conquista é poder mostrar o que foi conquistado.
E quanto mais esse objeto puder ser visto melhor.
Agora como a nossa
sociedade é carente (apesar de não assumir) e consumista, onde ser
é ter, para sair ou evitar uma crise financeira é incentivado o
consumo. Assim se estimula a aquisição de veículos. E possuir algo
que visualmente significa sucesso, logo quanto maior melhor.
No caso de residências,
moradias, casas e apartamentos a lógica é a mesma.
Mas isso é realmente
importante?
Isso te traz conforto?
No caso de um veículo o
primeiro aspecto que é colocado como razão para a aquisição de um
é a necessidade, necessidade do conforto, afinal não existe
investimento descente no transporte coletivo.
O aspecto seguinte é
mostrar o sucesso.
Sim todos, ou quase todos
querem mostrar seu sucesso. E a forma maís fácil de exibir o
sucesso é mostrar que foi alcançado algo que é o desejo de todos,
ou de muitos.
Assim mesmo não
precisando, mesmo não sendo cômodo, mostrar que é proprietário de
algo que é o desejo comum, em outras palavras mostrando sucesso.
E infelizmente o desejo
comum pode ser simbolizado em quantidade (tamanho) e não em
qualidade (conforto).
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Cultivar novas ideias não é tão difícil. Difícil é livrar-se das velhas - John Maynard Keynes
Bem mais uma vez eu vou
criticar o Brasil, mais especificamente do brasileiro. Antes que
alguém resmungue que eu fico julgando os outros.
Primeiro eu não estou
julgando ninguém, esta é apenas a minha opinião.
Segundo eu não sou
perfeito, muito dos erros dos meus comentários eu também faço.
Bom já se pode perceber
que o assunto que eu vou comentar, para variar, é um pouco pesado,
vai ofender muita gente e muitos vão achar que o errado sou eu e que
estou indo contra a sociedade, contra o mundo.
Acabei com as minhas
justificativas para pegar pesado, mas futuramente eu posso repetir ou
apresentar outras.
É muito comum as pessoas
acreditarem que merecem, acreditam também que tem valor, no geral é
normal as pessoas acreditam que merecem ser premiadas, acreditam que
conseguem transformar o lazer algo rentável.
Mas a verdade é que a
busca pelo lazer, como objetivo e não como consequência, prejudica,
e muito, a economia. Não só a economia, mas a sociedade o
desenvolvimento dela.
Sendo colocando de um
jeito que é pouco, ou nunca comentado. A verdade é que a sociedade
exige recompensa, mas pouco ou não se esforça para receber.
Além da estagnação
qual o resultado desse comportamento?
Como a população
acredita que merece a recompensa, a mesma se torna uma moeda de
troca. Assim é trocada a recompensa por popularidade. E como o voto
é obrigatório popularidade é igual a poder político.
Como exemplo temos o
aumento do salário mínimo e das aposentadorias em momentos próximos
da eleição, e a recente (nem tão recente) criação do Bolsa
Família. Assim fica bem claro que os governos tem conquistado
popularidade enquanto o povo é estimulado a permanecer seus
dependentes.
Estimulado pois governo
nenhum investe em educação, educação básica não pagar
faculdades, assim não possibilitando a independência do povo a
mesma é adestrada.
Isso estimula o desejo
popular que é recompensa sem esforço. O que não é percebido é
que esse desejo não gera resultado de longo prazo já que é muito
frágil, e pode ser alterado facilmente por muitos elementos. Certos
elementos que podem estar sobre controle e com certeza existem
elementos que com certeza não estão.
Mas que fique bem claro
que controlar não é o caminho mais fácil, logo nem sempre é
popular. Então em nome da popularidade são estimuladas ações de
resultado (benefício) imediato.
Então podemos um dos
benefícios colhidos é o “adestramento” da população, a qual
procura não se desenvolver e então competir por melhores
resultados.
Tornando assim
impacientes e temporariamente insatisfeitos, logo imediatistas. Esse
imediatismo desestimula o planejamento. Sem planejamento os
benefícios só são percebidos quando o resultado é imediato.
Tornando o povo um refém voluntário do governo.
A triste verdade é que
poucos tem conhecimento, visão, da realidade e organização do
país. Assim os manifestos e mobilizações que são realizados são
feitos buscando apenas um benefício imediato.
Assim logo o povo se dá
por satisfeito e cruza os braços, sem perceber, e nem mesmo saber o
poder que tem.
domingo, 24 de novembro de 2013
Changes – Eric Clapton
Mudanças!!!
Elas realmente
aconteceram?
Tiveram o impacto
desejado?
Aliás obtiveram qualquer
impacto?
São perguntas as quais
não existem respostas imediatas, e infelizmente tudo indica que se
as respostas não forem imediatas elas não serão percebidas.
Recentemente ocorreram as
manifestações, as quais eu disse desde o momento que ocorriam que
tinham o objetivo errado e que podiam facilmente serem caladas. A
maior manifestação de todas era referente ao preço dos transportes
públicos, os quais não foram nem reduzidos, apenas se impediu o
aumento. Mas depois o custo que isso gerou (pelo menos em SP) foi
repassado para um reajuste do IPTU, e como foi repassado depois o
povo pouco percebeu.
Agora tudo isso que
aconteceu e está acontecendo a popularidade do governo voltou a
aumentar, deixando bem claro que isso não devia acontecer pois ele
era o principal alvo das manifestações, e muito do que foi começado
parou sem terminar.
Sinceramente até agora
tudo pareceu ter ocorrido por motivos com solução imediata. Isso
espelha bem o comportamento da sociedade brasileira: Ela é
imediatista.
É claro que eu não povo
afirmar 100% de certeza quanto e esse fato, mas tudo indica isso.
Afinal soluções reais e duradouras, não são de resultado
imediato. Elas são melhor investimento em educação básica (sim,
novamente eu falando disso) e infraestrutura.
O primeiro formaria
capital humano mais competitivo, o qual melhor se adaptaria a
mudanças, melhor encontraria soluções e seria mais eficiente. E
melhorando a infraestrutura seria reduzido o custo Brasil, permitiria
que o centros de produção/comércio fossem descentralizados.
Essas manifestações em
conjunto com o recente resultado do julgamento do mensalão, em
conjunto com o resultado do mensalão tucano que ainda será julgado,
obterão resultados políticos?
Sinceramente os indícios
que tenho é que não haverão resultados significativos, pois o povo
brasileiro é imediatista e não possui paciência, e conhecimento,
para investir e colher o resultado de um projeto de longo prazo.
Lembrado também que
infelizmente o voto é obrigatório.
domingo, 17 de novembro de 2013
Sad But True – Metallica
Acabei
de ver esse vídeo no You
Tube: Top
10 Political Lies of All Time.
Nesse
vídeo apenas aparecem as mentiras que são mundialmente famosas, mas
com certeza eu esperava pelo menos que uma nacional fosse citada. Mas
não foi.
Por dois
motivos:
Primeiro
deveria ser algo
com grande impacto, logo tiveram americanas locais, como a morte de
Kennedy. Que
apesar de ser presidente de um país, cujo assassinato foi feito por
um responsável local, o seu assassinato obteve impacto mundial.
O segundo
motivo é que muitas, quase todas, as mentiras políticas não são
desvendadas, as vezes nem investigadas em outras palavras para o
mundo elas não passam de uma suposição.
Como
exemplo temos o recente caso do mensalão, sempre ele, na qual
querendo ou não os crimes citados, apesar de terem ocorrido, não
foi apresentada nenhuma prova que não pudesse ser questionada.
Sinceramente,
apesar de muito divulgado pela mídia, eu não acredito que este
tenha sido o maior caso de corrupção do país. Mas com certeza foi
o maior feito do jeito mais amador. A ambição de desejar tudo que
fosse possível, de usar o poder sem se preocupar com as
consequências, levou a falhas que levaram a descoberta do seu
“esquema”.
Em outras
palavras não estou dizendo que foi o maior, apenas afirmo que quem
executou foi amador, deixou que a ambição superasse o cuidado.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Not Enough – Van Halen
É tudo indica que o
julgamento do mensalão dará certo, ainda existem embargos em
aberto. Mas a grande pergunta é: Foi o suficiente?
Não estou discutindo se
as penas foram corretas, se vão ser realizadas, ou qual o seu efeito
entre os políticos. A pergunta é para analisar o seu efeito no meio
social.
Em outras palavras é
qual será o reflexo nas eleições, não só as do ano que vem, mas
para todas as próximas. Não que o culpado seja apenas um partido,
um político ou todos, mas que quem realmente vota.
Entendam que não estou
desejando punição para quem votou no candidato condenado, a minha
pergunta é os eleitores ganharam consciência?
Eles perceberam o poder
que possuem?
Eles perceberam que de
certo modo possuem muito poder e que esse poder deve ser melhor
utilizado?
E saber n ão basta, mas
será utilizado de maneira correta?
Vision Thing – Sisters of Mercy
Querendo ou não
admitindo ou não, todos mas TODOS possuem preconceito.
Não!!!
Eu não estou usando a
palavra preconceito dentro daqueles antigas e conhecidas expressões,
que tornaram a palavra popular. Mas vamos bem ao básico da palavra
que basicamente é formular um conceito, uma opinião de forma
premeditada.
Premeditada... concebida
antes de conhecer. Esse tipo de atitude te induz a julgar o que vai
ser analisado de forma que concorde com o que você tinha pensado
antes. Logo seu conceito sobre o assunto foi concebido
premeditadamente, assim PRECONCEITO, sacaram!?! Besta eu né...
E por que estou colocando
todo esse meu devaneio linguístico/conceitual?
Antes que leiam e me
julguem, admito o motivo é besta... mas eu sou feliz.
Tudo isso pra falar do
filme Thor – O Mundo Sombrio, eu gostei, não sai xingando do filme
nem nada disso. Admito não é uma obra prima, algo que vai marcar
minha vida nem nada semelhante, mas me divertiu!
Eu não fico esperando
que algum filme seja uma obra prima, também não fico caçando pelo
em ovo, tudo que eu espero é me divertir com o filme.
Eu não sou cineasta,
pseudo crítico ou alguém que trabalhe direto com isso. Portanto
novamente eu digo: EU ESPERO ME DIVERTIR COM O FILME. E isso é
somente uma experiência particular/pessoal, logo é livre!
Então a sua opinião
pode não concordar com a minha, mas como eu disse ela é
pessoal/particular.
Deste modo novamente eu
digo eu gostei de Thor – O Mundo Sombrio. Admito que não sou a
melhor pessoa para avaliar o filme, nunca fui fã de Thor logo tenho
pouquíssimo conhecimento, assim não tenho como verificar
divergências da obra original (quadrinhos) com o filme.
Aliás o filme, na minha
opinião, começou melhor do que terminou. Calma, calma, falo somente
do roteiro. Acho que como é feito o começo das interações entre
os personagens, a ambientação do mesmo na história do filme
começou bem e foi decaindo. Mas como eu disse não sou um
especialista, um cinéfilo metido a besta ou nada parecido, isso é
apenas minha opinião.
Sim tardia, mas minha
opinião.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Gimme the Prize - Queen
É faz um tempinho que
não escrevo nada, até surgem assuntos com opiniões que eu quero
expor, mas como deu para perceber eu acabo não expondo. Então
acontecem os possíveis desastres. O momento para cometar o assunto
passa, a vontade de comentar passa ou o pior de todos você esquece o
seu comentário ou o que ia comentar.
Pronto abri meu
coraçãozinho, chorei, dei minhas desculpas/meus motivos, mesmo que
tenha lido isso pensou (nem que seja por um minuto): Esse cara só
reclama, mas na verdade ele é podre.
Sinceramente pensei o que
quiser, o mundo é livre, eu nunca neguei os meus defeitos... e...
e... e... já reclamei demais!!!
É eu sou muito podre,
uso a minha fala pra fazer charme... e mesmo sabendo que não tem
graça eu continuo.
Falando agora de algo que
todos querem, mas é praticando e valorizado de forma errada. Arte.
Sim arte, sendo mais
exato quando a arte é voltada para o enterimento ela é valorizada e
idolatrada, e quando é colocada para comparação a educação.
Eu já disse isso antes o
maior problema do Brasil é a população, sendo mais exato a
mentalidade dominante da população. A qual deseja e manifesta o
desejo de receber o prêmio, mas na realidade pouco se esforça, ou
até não se esforça, para realmente merecer o prêmio.
Nesse momento muitos
devem estar pensando: O que esse idiota está falando, eu não sou
assim não, ele fica julgando que todos são piores que ele, que só
ele age corretamente.
Não é nada disso eu me
incluo entre as pessoas que desejam receber a premiação e que já
foi premiado as vezes, mas a grande verdade é que o esforço não é
valorizado, ou sua valorização não é mostrada de forma aparente.
E onde entra a
valorização de certa arte nisso?
Infelizmente o povo desse
país é imediatista e apesar de não admitir egoísta. Assim não
existe planejamento, tudo é feito e recebido para o consumo
imediato. E quando não é possível realizar esse consumo o povo
começa a reclamar.
Um bom exemplo disso é o
salário mínimo, com o objetivo de ganhar popularidade o governo
aumenta o mínimo. Mas aumentar o salário mínimo não é o mesmo
que melhorar a economia, entretanto a população de modo geral fica
mais feliz por isso. O triste de forma geral é que na verdade o
aumento de salários quando feitos por categoria fazem com que o
custo do produto aumente. Já que para produzir determinado produto,
ou realizar um serviço, o custo aumenta, o preço do mesmo aumenta.
O mais triste desse fato
é que a felicidade popular vem do aumento do salário MÍNIMO, esse
aumento não se reflete nas outras remunerações.
Assim as pessoas se
sentem valorizadas, entretanto a verdade é que essa valorização é
apenas um estimulo para a manutenção das coisas. Porque eles
estimulam a evolução do pagamento mínimo, fazendo que todos não
se esforcem para melhorar. Fiquem dependendo da caridade do governo.
Realmente a nossa
economia, e a mentalidade dominante, quer apenas o prêmio. Não se
preocupam em fazer qualquer esforço, todos acham que já merecem
receber a recompensa.
Receber essa recompensa
fazendo o que gostam, deste modo somos um país onde muitos não
estudam, mas se preocupam em jogar futebol. As pessoas não são
estimuladas para melhor desenvolver, existe apenas uma promessa de
prêmio em troca de popularidade.
domingo, 3 de novembro de 2013
Ponto de Ônibus – Ultraje a Rigor
Bom já adianto esses
dias tive uns problemas de saúde, os quais somados a falta de
organização me impediram de tecer meus comentários sobre a
sociedade. Nesse tempo que fioquei afastado algo chamou muito a
atenção.
Na verdade chamou a
atenção pela repercussão e manifestações que gerou, foi o
aumento do IPTU feito por Haddad.
Bom antes de mais nada
deixo bem claro, eu não votei no Haddad, eu não voto em mais
ninguém do PT, desde que Lula foi reeleito, logo as atitudes dele
não me surpreendem. E como o voto é obrigatório e a educação é
optativa, aposto que no final de seu mandato Haddad vai criar algo
popular e ganhar votos.
Agora o grande problema
do aumento do IPTU não é o impacto que ele vai casuar no orçamento
pessoal da população. O grande problema é que ele será pago e
nada mudará, em muitos casos até piorará.
Assim a história se
repete, pagamos pela ineficiência do Estado, pelo marasmo no serviço
publico. O qual absorve nosso dinheiro na forma de imposto e não
oferece nada em troca. Muitos não percebem, mas o principal impacto
desse aumento será sentido pelo consumidor pessoa física. Pois
todos recebem o aumento, mas as empresas repassam o custo para seus
produtos e serviços e o consumidor pessoa física, o consumidor
final, apenas o recebe.
Sinceramente se esse
aumento refletisse de forma positiva nos serviços públicos o
impacto seria melhor explicado. Mas a grande verdade é que essa ação
só aumenta a divisão das classes, uma vez que os produtos e
serviços ficam mais caros, e o número de pessoas que podem arcar
com esse novo custo diminui.
Se esses aumentos fossem
feitas de forma que melhorassem os serviços públicos, mas isso não
acontece. Os transportes públicos, as escolas (pré, primeiro e
segundo graus, não faculdades), os serviços de saúde e outros
deveres do Estado, continuam na mesma e até pioram. Deixando mais
evidente a máxima que diz que ser é ter.
Deixando bem claro que o
esforço é deixado de lado, assim o Estado não se esforça para
executar um plano de resultado positivo de longo prazo. Que
basicamente seria reduzir impostos com o objetivo de melhorar o
transporte publico, estimular a moradia em lugares de fácil acesso e
não em periferias afastadas.
Com certeza o resultado
dessas ações não será no curto prazo, mas a tendência é
melhorar e estimular o consumo dentro da metrópole, aumento assim a
arrecadação de impostos na quantidade de produtos (não na unidade)
e reduzir o custo da manutenção das vias públicas.
Mas como eu disse esse
resultado não em curto prazo, mas o governo e principalmente a
mentalidade popular é imediatista.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Aimi noti dogui no!!! - Falcão
Sinceramente eu não sei
se esse é o nome da música ou só um refrão, e está escrito de
uma forma mais “liberal”, mas deixa passar vai, tudo em nome da
arte.
Certo mas então qual vai
ser o assunto?
Vou falar de algo que
recentemente foi mencionado, publicado, destacado e causou ou causa
muito impacto. Que fique bem claro que essa é a minha opinião, você
tem o direito de concordar ou discordar... agora fazer minha opinião
mudar é mais difícil.
Vamos começar pela parte
que com certeza mais vai chamar a atenção: Eu não tenho nenhuma
paixão por animal nenhum e não tenho a menor vontade de ter um
animal de estimação.
Que fique bem claro que
não quero que eles sejam mortos ou proibidos, lembrai o mundo é
livre. Agora sinceramente junto com o prazer que uma pessoa tem com
seu animal de estimação temos que também ter a responsabilidade.
Impedir que ele machuque os outros, evitar que ele faça barulho,
limpar sua sujeira...
Apesar de tudo isso ser
básico, não será sobre isso que vou falar. Vou falar sobre o
recente impacto que usar animais como experimento/teste para remédios
causou.
Sinceramente o impacto
foi muito grande e desnecessário.
Mas por que eles são
animais irracionais? Por que eles são forma de vida inferiores?
Não! Não vou usar nada
disso como argumento.
Os remédios na verdade
são o resultado do estudo e combinação de elementos químicos,
correto?
O corrento é que antes
de entrar no mercado, prometendo a solução de problemas, eles
precisam ser testados, capite?
Agora no início eles
devem ser testados em seres humanos?
Se a resposta for sim,
iremos escolher entre sacrifício humano e não sacrifício animal?
Bom considerando esse
raciocínio os animais teriam os menos direitos dos seres humanos,
logo eles deveriam ter as mesmas responsabilidades certo?
Eles não podem pois são
animais irracionais, mas então por que iriamos testar os
medicamentos em um humano e não em um animal?
Considerando que estes
testes devem ser feitos de forma organizada e planejada, não é
simplesmente pegar um animal na rua e fazer.
O certo mesmo seria os
testes fossem feitos em presidiários, com possibilidade de redução
de pena. Isso iria reduzir os custos do governo e dar uma utilidade
mais social aos criminosos. Mas então começaria a gritaria dos
direitos humanos.
Realmente a humanidade
que receber a premiação sem fazer nenhum esforço/sacrifício.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Deixa Que Eu Deixo
Eu já disse isso antes,
muitos não concordam, muitos não admitem, mas a grande verdade é
que o grande problema do Brasil é a mentalidade do povo.
Nos vivemos em um país
onde o clima é muito confortável, o país possui um vasto litoral o
qual sem muito esforço pode ser bem aproveitado para o turismo, toda
a biologia é muito rica tanto fauna como flora.
Agora por que eu estou
aqui mais uma vez reclamando disso?
Bom estão vou recontar
os últimos momentos de minha vidinha...
Eu moro no mesmo prédio
de meu pai e minha mãe, por motivos de liberdade, economia e
localização eu fiz isso. No caso a distância entre um e outro é
coisa de 15 andares, eventualmente quando é para descer eu o faço
de escada, mas subir esses quinze andares de escada é algo que eu
realmente evito.
Em uma dessas na qual eu
precisei ir de elevador, aconteceu algo com o qual já estou
acostumado. Meu prédio em 28 andares, eu pego o elevador no meio do
prédio e subo até quase no final, logo é normal eu pegar o
elevador ele descer antes de subir, descer até o térreo ou até a
garagem.
Quando peguei esse
elevador ele ainda estava com o 3º andar apertado.
Sinceramente em 90% dos
casos você usa o elevador para ir de sua casa até o térreo, a
garagem ou então para subir dos mesmos até sua casa, e usar esse
elevador para fazer isso no 3º andar é o cúmulo da preguiça.
Então começam os argumentos eu pago condomínio, ai eu argumentaria
de que eletricidade é uma variável e quanto mais se usa mais se
gasta e usar muito atoa aumenta o custo. Mas vou parar com esse meu
argumento filosófico/econômico e vou voltar ao assunto do texto.
Voltando ele estava com o
3º andar apertado, logo ele íria descer até ele pelo menos. No
meio da minha “viagem” de elevador ele parou, entrou uma senhora.
Logo pensei, agora ela aperta o botão e o elevador desce até o
térreo.
Mas ela não o fez, na
verdade ela nem olhou para o painel, e se acomodou.
Fazendo um parâmetro com
o comportamento da população, esse é bem o reflexo do mesmo. As
pessoas se acomodam e se deixam levar. Um bom exemplo foram as
manifestações que aconteceram pedindo isso ou aquilo. Mais da
metade dos desejos elas de solução imediata, e muitos, ou todos,
desses desejos foram atendidos. Mas sinceramente nenhuma solução de
longo prazo foi feita, mas por que???
Porque soluções de
longo prazo necessitam de sacrifício e junto com o sacrifício temos
o esforço.
Novamente parando com
meus delírios econômicos/filosóficos.
A senhora se acomodou, se
desligou de tal forma que nem percebeu que o elevador começou a
subir. Pode-se sentir isso de forma física facilmente e basta olhar
para o marcador de andares do elevador que se nota os números
subindo.
É parecia uma senhora
humilde, com pouco conhecimento, mas ela subiu de elevador o prédio
quase todo, o fez sem reclamar, na verdade o fez sem perceber. Deve
ter ficado espantada quando viu eu descer no meu destino.
Mas realmente o pior não
foi a distância que percorreu, ou o tempo que teve “gastou”
nessa “viagem”. (nossa quantas aspas)
O pior foi ela não ter
reação nenhuma, se deixar levar, se acomodar em sua preguiça.
Lembrando o voto é obrigatório e uma parcela significativa da
população se comporta assim, em tudo!
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Can I Play With Madness – Iron Maiden
O PT privatizou, com
outro nome mas privatizou. Aliás eles não vão admitir que tinham a
ideologia errada, sempre vão dizer que fizeram outra coisa. Mas a
verdade absoluta é que eles privatizaram, ainda privatizaram da
maneira errada.
A maior prova disso é
que no leilão não houve concorrência, logo além do valor mínimo
o estado aumentou sua participação no processo. Em outras palavras
se sujeitou mais ao risco.
Mas a infeliz verdade é
que o governo não admite a derrota e boa parte da população (que é
manipulada) enxerga como se fosse uma vitória.
Primeiro deixo bem claro,
eu sou a favor da privatização, de todas. E antes que me xinguem
vou expor a minha opinião.
Não existe perfeição,
ninguém consegue ser bom em tudo. Logo todos devem admitir e
aprender a pedir ajuda, assim não teríamos no governo o qual não
compete com ninguém a capacidade de melhor explorar e administrar os
seus recursos.
Assim seria de maior
competência dele permitir a exploração e participar dos
resultados, recebendo royalties.
Um bom exemplo é a
telefonia, antes da privatização o telefone era um bem declarado no
Imposto de Renda, existiam filas para emissão da concessão e
existia até um mercado pirata de linhas. Tínhamos também o
telefone celular, que era ainda mais raro que o telefone fixo.
Um pouco depois da
privatização me procuraram para que eu adquirisse um telefone.
Senhores eu devia ter um pouco mais que 20 anos, cursava a faculdade,
já tinha uma filha, morava com meus país, não tinha carro. Logo
acredito que eu não estaria dentro do perfil apropriado de
consumidor que eles desejavam.
Mas a grande verdade é
que eles desejavam a expansão, ampliar a sua massa de clientes.
Deixar de ser imediatista para receber resultados futuros. Hoje as
operadoras de telefone, todas privadas, são bem lucrativas, campeãs
de reclamação, mas campeãs por que??? Porque são muito
consumidas, a privatização eliminou a burocracia estatal e liberou
o investimento buscando resultados. Resultados financeiros a logo
prazo, não resultados em votos imediatos.
Mas muitos irão dizer
que o petróleo é nosso, que deixar que terceiros explorem um
recurso natural dessa maneira é errado.
Partido agora desse ponto
de vista, que cá entre nós eu considero medonho, cito apenas uma
empresa a Vale do Rio Doce, agora chamada apenas de Vale. Muitos,
principalmente os mais velhos irão se lembrar a Vale do Rio Doce era
uma empresa estatal, uma grande empresa estatal. Que
explorava/explora recursos naturais, que era bem vista pela população
e que acreditavam era bem administrada.
Mas a verdade é que
quando ela deixou de ser estatal seu resultado melhorou e passou a
contribuir com impostos, sem ter o custo administrativo embutido.
Existem alguns indícios que houve fraude em sua privatização, eu
não duvido que tenha ocorrido. Mas a pergunta que faço é a Vale
estaria na mesma situação financeira que está hoje se ainda fosse
do governo?
Seguindo essa mesma linha
de pensamento a Petrobras não estaria melhor que não houvesse o
interesse/administração do governo.
Se não fosse obrigada a
comprar a gasolina cara no exterior e vender barata do Brasil?
Se realmente pudesse
estimular o uso de Biocombustível, álcool, sendo que além de mais
barato ele é produzido de forma nacional, insumos e mão de obra?
Assim novamente eu digo
esse leilão foi um fracasso e a nossa empresa de combustível
poderia ser muito melhor. Se a mesma não fosse estatal, pois teria
maior liberdade, e menos obrigações políticas.
Antes que alguma alma
revoltada comece a me amaldiçoar, deixo bem claro que sou a favor da
privatização da exploração de nossos recursos naturais pelo
seguinte motivo o Estado não o faz direito, atrapalha o
desenvolvimento da exploração e em não raros casos causa prejuízo.
Quando você permite que
o setor privado explore os recursos naturais de determinado local,
primeiro pois você elimina o trabalho de ter que estudar o local,
analisar a melhor forma de extrair o recurso, elimina ou diminuiu o
risco do projeto.
E elimina a possibilidade
que a mesma seja usada para fins políticos, como o recente preço
das gasolina.
O mais importante é que
elimina a falsa ilusão de que empresas estatais, publicas, são do
povo. Sendo sincero essas empresas são cabides de emprego com
procedimentos amarrados na burocracia estatal. Não cabides de
emprego para concursados, apesar de eliminar a competição e
impossibilitar a demissão, mas para os “conhecidos” políticos
que possuem um alto custo e não há garantia de produção.
Assim se o Estado
eliminar sua influência na administração da empresa, pode
continuar recebendo sua participação financeira durante a
exploração de seus recursos, permitindo que a empresa seja ágil e
explore melhor os seus recursos.
E permitindo que o Estado
tome vergonha na cara e invista na sua população. Investido em
educação básica e saúde.
Sendo que uma das
consequências de se investir mais em educação básica e reduzir a
necessidade de investimento em saúde.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Revelations – Iron Maiden
Mais um texto sobre o
roubo do governo, ops o preço do Playstation 4, PS4. Muito se diz
que o vilão dessa história é a Sony e não o governo. Sinto dizer
caros cegos patriotas, com certeza nenhum dos dois é inocente, mas o
maior vilão é o governo que cobra muito e não sabe administrar
esse dinheiro.
A seguir temos o
demostrativo financeiro divulgado pela Sony buscando divulgar o seu
preço original, incluindo os impostos brasileiros para justificar o
preço.
Os dados apresentados
apesar de terem sido extraídos do IG me parecem manipulados. Afinal
depois de uma pesquisa rápida o preço do PS4 para consumidor é US$
399,00 e o preço para importação é de US$ 390,00. Que dizer que o
lucro por unidade para venda é de US$ 9,00 – equivalente a
R$18,00?
Mas no documento que é
apresentado o lucro no Brasil é de 16% em torno de R$ 618,00.
Logo ou estou
interpretando errado o documento, ou realmente existe margem para
reduzir o preço.
É claro que também
devemos verificar qual vai ser a penetração do videogame no
mercado, também devemos verificar o risco, risco de ser um fracasso,
ou de não adquirido de maneira legal.
Nessa diferença de
preços que podemos verificar o custo brasil, que mesmo que seja
extraído o lucro ainda teríamos R$ 2500,00 para um videogame que
custa em torno de R$ 900,00.
I Was Wrong – Sisters of Mercy
Em meu último texto eu
errei, falei que os jogos X-Box One estavam limitados a somente o
videogame do comprador, impossibilitando empréstimos e
principalmente o comércio de usados, considerando é claro que os
videogames compradores estejam conectados a internet.
Mas uma informação que
foi divulgada em junho. Eu realmente não sabia, pois não ligo nem
um pouco para o X-Box.
PS: eu gosto de
videogame, mais especificamente de um videogame o Playstation da
Sony... é minha alma já foi vendida, sendo que é um quarto pequeno
que só cabe um morador.
domingo, 20 de outubro de 2013
First and Last and Always – Sisters of Mercy
Mais cedo do que pensava,
mas a grande verdade é que a jogada de marketing da Sony funcionou.
Ao anunciar o seu videogame por R$ 4000,00 eles conseguiram chamar a
atenção do país todo. Sempre lembrando que os aparelhos
eletrônicos Sony são conhecidos pela qualidade, mas sempre são
considerados de valor elevado para o padrão. Em outras palavras
caro.
Tenho quase certeza que
eles anunciaram aquele preço para causar impacto, pois junto com o
preço vieram informações sobre a superioridade técnica, a
possibilidade se partilhar (emprestar) os jogos sem problemas.
Se você era uma das
pessoas que já sabia disso, sinto te dizer o alvo deles não era
você. Vamos abra sua mente, o objetivo era alcançar um publico
maior. Não apenas os game maníacos de carteirinha, que já sabiam
de todas essas informações. Caso não funcionou!
Lembrado que o novo preço
ainda não foi anunciado, e acredito que eles aguardam algum estimulo
do governo para impostos.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Sure Know Something - Kiss
Apenas completando meu texto anterior,
não contradigo nada do que eu disse. Mas o preço divulgado para o
PS4 na verdade foi um jogada de marketing.
Por que???
O governo quer parecer bom, e quase com
certeza vai rever seus impostos para estimular a produção e a venda
no Brasil. Logo acredito que logo, logo será anunciando um estimulo
ao PS4 com um redução de impostos.
Assim os dois ganham, a Sony ganha
propaganda pois seu aparelho é colocado em evidência, o governo sai
como redutor de impostos como se estivesse arrumando as coisas e
estimulando o lazer, sendo que ano que vem é eleição.
Que fique bem claro o que foi anunciado
agora é apenas uma suposição, não foi divulgado nada parecido
(ainda), resumindo é um achismo!
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Preço do PS4 no Brasil é o mais caro do mundo – Info Exame
Medo
e distribuição!
A
combinação dessas palavras é um dos principais ingredientes para a
formação de preços de produtos no Brasil. Por isso determinados
produtos, quase todos, mesmo que produzidos ou fabricados no Brasil
ficam tão caros.
Um
bom exemplo foi a recente divulgação do preço do Playstation
4, ou PS4, que o produto terá no Brasil.
Enquanto
em outro países é mais baixo, muitas vezes bem mais baixo, no
Brasil é praticamente um assalto. Considerando que é um videogame,
aparelho (depois eu explico porque ele é mais que um videogame) que
utilizará um desse novos tipos de TV, ou seja adeus TV de tubo, e
para melhor ser aproveitado que a tenha pelo menos 30” - de
preferência que seja maior – afinal se sua TV for menor ou de tudo
economize dinheiro e compre um videogame portátil, como o PSP.
Voltando
a discutir o preço, ou custo, Brasil. Um dos principais culpados
desse preço, não um dos mas o maior, é o governo. Pois além dele
colocar muitos impostos nos produtos, ele não investe o necessário
em infraestrutura, ou seja transporte.
Os
impostos apesar de negarem é utilizado apenas para sustentar um
governo gastador e muitas vezes caçador de votos. Pois apesar de
cobrar valores absurdos em impostos existem poucos investimentos de
longo prazo realizados.
Um
bom exemplo disso é nosso “sistema” de transporte. O país é
continental, está entre os 10 maiores do mundo, praticamente não
existem desastre naturais (eventualmente neva na região sul), mas
temos a locomoção de grandes distâncias, seja com mercadorias ou
com passageiros, feita através estradas de asfalto.
Se
o mesmo transporte fosse feito por estradas de ferro, o custo
financeiro e o tempo gasto seria menor.
Pego
por exemplo o Japão, mesmo sendo muito menor que o Brasil o seu
principal meio de transporte é ferroviário. Detalhe mesmo sendo
infinitamente menor, na mesma proporção acontecem desastres
naturais em seu território, terremotos, maremotos, furacões e ainda
neva.
Isso
justifica o custo da distribuição, agora falando do custo do medo.
Não podemos dizer que seja um medo do fracasso, mas é o medo da
mudança de regras.
Um
bom exemplo é que quando entramos em uma crise financeira reduzimos
certos impostos aumentamos outros. Impedimos o capital estrangeiro,
estimamos o mesmo. Ou seja a maioria dos problemas são resolvidos de
maneira imediata. Eliminamos as consequências e não as raízes.
Voltando
ao momento do texto em que eu disse que o Playstation não era bem um
videogame, mas um aparelho. Por que eu disse isso?
Explicando
caso você não o conheça direito.
Desde
seu lançamento, no final do século passado, 1994 ele deu uma nova
vida ao mercado e a cada produto tem mostrando que o Playstation pode
ser mais que um videogame.
O
seu primeiro aparelho além de videogame é um CD Player, o segundo
além dos jogos CDs de música também roda, toca, lê (não sei a
palavra certa) CDs e DVDs, terceiro que está no mercado agora lê
jogos e filmes em Blu Ray, ainda funciona como um computador ligado a
TV acessando sites, serviços como o Netflix, fora sua conexão USB.
Ou seja a Sony tem lançado mais do que um videogame, mas uma real
estação de entretenimento unificada.
Mas
isso não justifica o preço que foi anunciando sendo que aqui o
anunciado foi cerca de R$ 4000,00, sendo que no EUA custa US$ 399,00
ou cerca de R$ 872.
Realmente
não adianta querer que o país cresça se ele ainda não sabe nem
como cuidar de um brinquedo.
E
eu terminando o texto com esse trocadilho besta.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
The Dark Side of the Moon – Pink Floyd
Muito se prega, muitos
gritam, muitos acham que sabem, muitos querem mudar, mas poucos agem
para mudar. Senhores bem-vindos ao Brasil, isso que acabem de falar
não reflete a todos, mas compõe uma imensa maioria.
Bom antes de começar
minha sessão de esculacho, falando mal de tudo e de todos posso
falar que consciência (acho), senso do ridículo (as vezes) e
opinião. A qual pode não estar certa, mas é minha.
Vou agora falar de uma
pessoa que conquistou a muitos, muitos não todos eu sou um exemplo
que não, e aos poucos está
mostrando que pode não ser tão diferente.
Vamos
lá, joguem
pedras... estou falando de Marina Silva.
Apenas
lembrando, ela se desligou do PT dizendo que não concordava com a
ideologia atual, se tornou um símbolo isso gerou muita repercussão,
reconhecimento e como consequência muitos votos.
Assim
ela se tornou um player
importante no jogo eleitoral, principalmente de 2014. (player
importante no jogo eleitoral, essas
frases de efeito que eu tiro de jornais da TV são demais) Entretanto
ser
um
player
importante não é o
mesmo que ser um player
bom.
Não
que ela seja má pessoa, ou que tenha os ideais errados, mas
sinceramente o jeito que ela está tentando mudar as coisas não
funciona.
E
sinceramente ela tem ideais muito bons, mas não tem conhecimento
para fazer os mesmos acontecerem.
Mas
agora parece aquilo que vamos chamar de seu lado ambicioso apareceu.
Para muitos ela se tornou um símbolo, ela representava uma revolução
contra o sistema. Em outras palavras ela ia mudar o mundo. Pelo menos
é o que muitos acreditavam e ainda acreditam.
Como
ela não conseguiu registrar o seu partido, teoricamente e seguindo o
seu raciocínio ela não poderia disputar a eleição esse ano. Mas o
mundo não é como muitos imaginam, o certo e o errado quase sempre
são relativos e a ambição é mais comum e menos “mal” dos que
muitos pensam.
Primeiro
citando o porque ela não conseguiu registrar o partido. Citando dois
principais motivos. Posso dizer que um deles realmente não foi culpa
dela afinal ela teve problemas em cartórios do ABC paulista, sede do
PT e onde ele tem grande penetração.
Mas
o outro motivo, possivelmente o principal, foi deixar tudo para
última hora. Mal que infelizmente é muito comum nesse país,
possivelmente bem comum no mundo.
Se
não me engano ela deixou o PT a mais de 5 anos, tanto que disputou a
eleição para presidente filiada a outro partido.
Fazendo
uma conta rápida, dos 5 anos que ela deixou o PT digamos que ela
passou 2 filiada ao PV. Logo restam 3 para ela formar outro partido e
registrar o mesmo. Ela não precisava se colocar como candidata
naquele momento, mas como já foi dito poderia já formalizar o seu
partido.
Imagino
que haveriam problemas políticos para o fazer, mas como ela sempre
afirmou que iria/vai mudar a política tradicional, esse problemas
não deviam a impedir de começar a agir antes.
Mas
como é comum e tradicional foi tudo deixado para última hora. E
acabou gerando como resultado algo que ela sempre se disse contra,
tomou bandeira de algo velho e tradicional, o PSB.
Partido
que foi da base aliada do governo e se desligou com o desejo de
possuir uma candidatura própria a presidente, Eduardo Campos.
Agora
ela faz o jogo que não se candidatará a nada, que participará
apenas como observadora e usará o tempo para articular a criação
do Rede.
Agora
se era apenas para apoiar a candidatura de Eduardo, sendo que ela não
possui nenhum cargo, ela não precisava se filiar. Mas o fez.
Logo
acredito que pelo menos como de vice de Eduardo ela atuará. Se
aliando e se sujeitando a tudo aquilo que ela se colocou contra,
mostrando que é incapaz de fazer um planejamento de pensar no longo
prazo.
Sendo
assim já coloco que eu não gostaria de a ver como poder maior desse
país, ainda mais com a bomba financeira/tributária que está
prestes a explodir.
domingo, 13 de outubro de 2013
Gimme the Prize - Queen
Bom mais uma vez eu vou
ficar filosofando, desta vez vou filosofar sobre a felicidade.
Obviamente eu tentarei emendar toda essa minha filosofia a uma
crítica a sociedade.
Dentro desse conceito a
felicidade é bem mais ligada a posse do que a satisfação, e para
muitos ser satisfeito significa possuir objetos, elementos. Mas
possuir não conquistar.
Assim não importa como
você conseguiu o objeto, não importa se você ganhou por dó, ou se
foi resultado de um esforço. O que interessa é a posse, e claro
esse sentimento de posse logo deixa de ser satisfação e é
substituído por um outro desejo.
Pois aquilo que o
satisfazia anteriormente não o faz mais, pior em muitos casos passa
a ser uma obrigação. Por exemplo não é tão antigo, apesar de com
certeza não ser recente coisa de 20 anos, celulares eram coisas
raras (e caras), mesmo o telefone fixo não era algo fácil de se
conseguir. Assim possuir um significava que era um bem a ser
declarado no imposto de renda. Logo quando houve a abertura de
mercado quando se podia comprar um celular de forma imediata, sem
fila de espera, possuir um telefone deixou de uma prioridade, o que
aconteceu a seguir foi o acesso a internet que deixou de ser feita
por telefone, foi uma necessidade e está se tornando uma obrigação.
E onde a felicidade se encaixa?
Foi mais feliz quem
conseguiu conquistar quando poucos tinham, ou quem recebeu quando já
era um artigo comum? De quem a felicidade/satisfação foi mais
duradoura?
Um dos maiores, se não
for o maior, problema do Brasil é a ambição combinada com a
preguiça. Detalhe preguiça foi a palavra que encontrei para a falta
de vontade de se esforçar.
Logo a satisfação para
muitos se origina de uma obrigação de receber, não de conquistar.
E como eu já disse antes isso combina com a preguiça, pior leva a
preguiça.
A preguiça inibe, ou
elimina, a evolução. Sem evolução não há premiação. Se não
há premiação não existe o desejo. Sem desejo, sem esforço. E se,
esforço temos a preguiça.
E temos o circulo
vicioso, que começou porquo existe o desejo de receber a recompensa
antes. Mas se receber essa recompensa antes é eliminada o
estimulo/desejo de alcançar um objetivo e ser premiado... e
novamente eu venho a repetir meu argumento.
Se tudo acontece sem
esforço algum, não existe forma da recompensa ser criada e se a
mesma não for criada ela não existe.
Isso mostra como o
imediatismo é muito prejudicial, não gera resultados satisfatórios,
gerando apena suspiros e ilusões de satisfação. Mostra também
como é uma moeda política, satisfazendo de imediato desejos e de
certo modo criando novas necessidades, minando o amadurecimento e
aumentando a dependência.
Finalizando aposto que o
salário mínimo e as aposentadorias terão reajustes significativos
de ocorrência imediata, para que se conquiste um resultado
satisfatório para o governo.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Droga! Droga! Droga!
Acabei perdendo o tempo
para “tecer” meu comentário.
Tecer que vê acha que eu
penso algo sério antes de escrever, na verdade eu penso nesses
pequenos impactos que eu vou causar. “pequenos impactos” até pra
me explicar eu faço isso.
Agora deixando de falar
besteira vou novamente falar dos candidatos a eleição do ano que
vem, novamente falando de Marina Silva.
Que na minha opinião já
tinha traçado o seu plano para caso o seu partido não desse certo,
e usou o tempo apenas para chamar a atenção, causar impacto.
Sinceramente na minha
opinião tudo indica que ela já sabe que representa uma mudança,
que está se tornando uma celebridade com isso e está colhendo
benefícios com isso.
Primeiro o fato dela
representar uma mudança não significa que ela será o gatilho da
mesma. Até porque acredito que ela não tem força para tanto.
E as mudanças que são
necessárias são na verdade investimentos de longo prazo, o quais os
resultados não serão imediatos.
Mas estamos em um país
imediatista, onde a maioria do povo é imediatista. Logo o resultado
deve ser rápido, mesmo que como consequência ocorra algo muito
pior.
Exemplo disso temos a
recente situação econômica do mundo, onde o mundo cresceu, assim o
Brasil cresceu junto, mas pensou que o prêmio seria eterno e não se
preparou para pode agir sem o prêmio. Assim estamos assim amarrados,
dependentes de algo que não existe.
Voltando a falar de
Marina Silva o certo seria ela ser vice Eduardo Campos, conseguir
transferir seus votos para o mesmo. Usar o tempo de posse para criar
e formar cargos com seu partido, usar o tempo de posse de Eduardo que
seriam 8 anos (eleição e reeleição) para ficar mais conhecida e
se candidatar.
Mas isso reflete algo que
não é popular no Brasil, que é planejar e pensar a longo prazo.
sábado, 5 de outubro de 2013
When You Don't See Me – Sisters of Mercy
Eu sempre achei aquela
reclamação da espionagem dos EUA sobre o correio eletrônico (aka
e-mail) muito barulho por nada. Não que eles estejam ou estiveram
certos, mas sinceramente é isso que eu falei: É MUITO BARULHO POR
NADA.
Falem o que quiserem mas
um das grandes consequências da evolução humana foi a preguiça.
Hoje temos aparelhos como o iPad, o qual pode conter uma boa
biblioteca, uma grande coletânea de música/discos, acesso a uma
videolocadora, agenda, jogos, funções de um CPU, e mais coisas que
agora não me veem a cabeça. Fora isso não caçamos mais vamos ao
supermercado, muitos não andam mais usam carros, não cozinhamos
usamos o micro-ondas, pasmem não levantamos para mudar o canal de TV
usamos o controle remoto.
Sim encontramos a
facilidade, reduzimos o nosso esforço.
Em muitos casos não
falamos pessoalmente, usávamos muito o telefone e agora o e-mail –
fora outras coisas do CPU como Twitter, redes sociais, mensagens
instantâneas.
A principal diferença
entre o telefone é que podemos dizer todo, ou quase todo, o percurso
dessa comunicação é local. Em outras palavras se você ligar para
outro ser humano (bom pode não ser humano você tem liberdade de
escolher) todo o trajeto da sua ligação é local.
Agora se tratando de uma
comunicação entre dois CPUs necessariamente ela tem que passar por
uma rede onde esses dois computadores estão ligados.
E qual é essa rede?
A rede mundial, onde
todos ou quase todos estão, também conhecida como INTERNET.
A já que ela é mundial
é um espaço em dono, sem regras, sem nacionalidade. Mas todo, ou
quase todo o trajeto da internet passa pelos EUA.
Por que?
Porque o que liga o mundo
nessa rede são os computadores, e os principais computadores do
mundo estão lá. E como o mundo não paga nada para utilizar o
“espaço” que ocupa, ou percorre, nos EUA. Eles poderiam ser
encarados como imigrantes ilegais.
É claro que a discussão
sobre esse assunto é mais profunda, não é porque utilizamos esse
espaço que permitimos que o conteúdo seja divulgado.
Agora voltando a tão
divulgada espionagem que era/é feita, na qual a presidente discursou
mostrando como fazer isso é errado, como eu disse no começo do
texto eu sempre achei que era muito barulho por nada.
Mas depois que eu li a
coluna de Guilherme Fiuza, na revista Época de 06 de outubro 2013,
na qual ele cita o discurso onde a Presidente Dilma reclamou da
espionagem, falou de privacidade, liberdade e etc.
Mas como Fiuza mesmo
citou ela faz parte do partido PT, o qual durante as eleições, que
foram não só espionar, mas distorcer as informações de forma que
favorece a candidatura do PT. O PT mesmo foi vítima disso na
primeira eleição presidencial quando Lula concorreu com Collor. Na
qual para assegurar a vitória Collor mostrou um aborto planejado de
uma antiga namorada de Lula.
Sinceramente não acho
que seria melhor se o PT ganhasse o governo naquela época.
Então o PT cada vez mais
tem se mostrado como quem quer dominar o mundo, não se importanto
com o que faz... desde que só eles façam.
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Miracle - Queen
Está chegando ao final o
prazo para Marina Silva, caso não dê certo a possibilidade de ter
um partido novo e ser candidata a presidente por esse partido será
zero. Ela ainda poderá ser candidata por um outro partido,
possibilidade que ela afirma que não vai acontecer.
Sinceramente não acho
ruim caso ela não possa ser candidata. Ela lembra muito o Lula, e
realmente eu tenho muito medo do possa vir a acontecer.
Essa crença de ela será
a salvação, que ela começará um novo rumo na política, para mim
é algo que não significa muito mais que uma ilusão.
Como eu já disse antes o
mundo não é preto e branco, você não pode determinar tudo como
certo e errado. Tudo depende de alguma influência do que está
acontecendo no momento.
E principalmente a ilusão
de que tudo funcionará imediatamente, sem nenhum esforço, é algo
sempre muito desejado e que facilmente ilude a maioria. E como somos
um país de educação pobre, sem memória, onde não existe
planejamento e com o voto obrigatório, iludir a maioria é um sinal
de vitória.
E onde se encaixa Marina
Silva?
Como eu disse
anteriormente o próximo governo, seja quem for eleito, enfrentará
um problema econômico gritante, a menos que a economia do mundo mude
e o mesmo comece a consumir mais matéria-prima.
E a mesma tem sido
apresentada como se fosse um milagre, que por representar algo fora
do comum na política será a salvação.
Sinto dizer mas os
políticos representam apenas um reflexo da população. Muitos
brasileiros, quase todos, se possuíssem a mesma influência e o
mesmo poder agiriam exatamente como eles.
Logo o principal não é
mudar o congresso, mas é criar regras e principalmente fiscalizar e
agir sobre o que foi identificado. Mas sinceramente com a população
demonstrando pouco interesse a esses assuntos, sendo imediatista, mas
sendo obrigados a votar é algo que realmente é muito difícil e
complicado.
Com a Marina sendo eleita
ela ou ficará presa junto ao congresso e pouco poderá colocar sua
ideologia em uso, ou ela ficará isolada e com certeza não
conseguirá colocar sua ideologia em uso.
Mas que fique bem claro
que era é a minha opinião, estou apenas a apresentando.
sábado, 28 de setembro de 2013
Tudo Que Vem Fácil... Vai Fácil
É a capa de uma
importante publicação sobre economia The Economist, apenas
contrapondo sua capa de anos atrás.
Isso reflete algo que a
muito tempo tenho dito e notado. (Nota isso é a minha opinião, você
tem todo direito de discordar, como eu tenho de expor)
O povo brasileiro é
imediatista, não sabe e não quer fazer qualquer planejamento.
Resultado políticos que oferecem benefícios imediatos ficam
populares. Sim! Novamente falo do Lula e da Bolsa Família.
E como é imediatista
gastam toda sua recompensa na hora, achando que é obrigação
receber mais. Aliás o povo de forma geral sempre acham que devem
receber recompensas, e por que???
Porque se esforçam, logo
merecem???
Não!!! A crença do povo
é que merece, que o Brasil é o país do futuro. Pior muitos
acreditam que o futuro já começou, e nós embarcamos nele.
Nesse caso uma parte é
verdade o futuro já começou, mas nós não embarcamos nele, mais
uma vez sentamos e deixamos o mesmo passar.
Deixamos passar porque
não houve nenhum esforço para poder acompanhar. Então outro
pensamento popular, não se acredita que devemos o acompanhar, se
acredita que ele nos levará.
Logo não precisamos
mudar para acompanhar o mundo, o mundo deve mudar para poder nos
levar.
Isso gerou publicidade, a
qual culminou em produzir uma celebridade: Lula, o filho do Brasil.
Aliás eu não vi esse
filme, ele merecia concorrer a uma vaga para concorrer ao Oscar? Ou
mais uma vez foi uma jogada política buscando inflar a popularidade
do Lula?
E novamente repetindo o
povo é imediatista, querem tudo de imediato, acham que merecem ser
recompensador, aliás a recompensa eles chamam de obrigação.
Voltando a um reflexo do
fato do povo ser imediatista é a memória seletiva. Eu sou de 1978,
não votei para o primeiro presidente depois do fim da ditadura, que
foi em 1989.
Ele recebeu um
impeachment, não vou ficar descrevendo os motivos, depois assumiu
seu vice Itamar que no final de seu mandato colocou como ministro da
fazenda Fernando Henrique Cardoso, aka FHC.
Um sociólogo para
administrar a economia???
Mas por sorte desse país
ele tinha um bom time de economistas, o qual não sei se foi
escolhido por ele ou já havia sido escolhido pelo governo.
Esse time conseguiu algo
nunca citado durante o governo Lula. Que foi colocar a economia em
ordem.
Mas que fique bem claro
que colocar em ordem era só um passo, assim outros deveriam ser
feitos.
A economia do país
deveria ser agilizada (eliminando gargalos e burocracia), ciar metas
e objetivos, assumir responsabilidade e realizar planejamento.
O primeiro passo para
organizar a economia foi ajeitar a moeda. Para esse ajuste da moeda
foi feito um plano melhor, onde não bastava apenas rever o valor da
moeda, cortando três zeros e congelando os preços. Foi feito toda
uma avaliação do mercado verificando os seus maiores e mais
gritantes problemas econômicos.
Para realizar esse estudo
em vez de novamente cortar 3 zeros (reduzir em mil o valor da moeda
em circulação) e congelar os preços. Foi criada uma unidade de
valor, a URV, e posteriormente uma moeda baseada nela, o Real.
Uma vez que a moeda
estava correta era preciso agilizar a economia, mas como? Eliminando
seu maior obstáculo o elefante branco, também conhecido como
monopólio do Estado.
Sim senhores vou falar de
privatização. Muitos são no contra, muitos nem sabem o porque mas
são contra.
Primeira mentira muito se
prega que aquilo que é só estado é do povo. Muitos, na verdade a
imensa maioria, se ilude com isso.
Qual é o banco de maior
lucro do país, ou um dos mais?
Banco do Brasil, um banco
de controle estatal.
Agora pergunto sendo ele
de controle estatal, pois muitos não sabem mas as ações do BB
estão na bolsa, logo o governo pode não ser o dono mas ele tem o
controle. Voltando a pergunta já que o BB tem um lucro enorme, é um
banco estatal e o estado recebe sua participação nos lucros. Por
que o povo não recebe o lucro a que tem direito, não
necessariamente em dinheiro mas em custos menores impostos,
transportes e uma melhor educação gratuita.
Vou parar de falar sobre
o monopólio estatal, senão eu me empolgo e fujo do assunto
principal.
E apesar da estabilidade
econômica e de um estado mais ágil durante o governo Lula foi
deixado bem claro que ele recebeu uma herança maldita.
Na verdade senhores não
foi bem assim, mesmo não goste do governo FHC pensem um pouco, o
primeiro mandato dele foi conquistado.
Realmente não foi por um
plano econômico que ele criou, mas ele usou sua influência dentro
do governo para que o plano funcionasse, em outras palavras ele
apadrinhou o plano. Poderia não ter funcionado, sim poderia. Mas na
verdade ele funcionou, no seu segundo mandato devido a crises
financeiras externas, a fragilidade do começo do plano e o risco
Lula sobre o governo. A economia desandou, o US$ 1,00 chegou a R$
4,00.
Havia o risco do Lula ser
outro Hugo Chaves, que estatizaria tudo novamente. Tanto que ele teve
que assinar um documento dizendo que não faria isso.
Como resultado tivemos
Lula, em uma economia mundial bem melhor, sem crises com o
crescimento dos países que produzem matéria-prima (como o Brasil)
impulsionados pelo crescimento e aumento de consumo desses produtos
da China.
Mesmo com todas essas
oportunidades o que foi feito?
Ministérios foram
criados, parentes contratados, assim o custo do governo aumentou. E
ainda para eleição do seu segundo mandato foi “criado” o Bolsa
Família, que na verdade é a união, junto com a expansão de
benefícios criados no governo FHC, e claro com a devida troca de
nome.
Isso gerou popularidade,
e fama. Para a economia mundial como foi retratada na capa da The
Economist o Brasil decolava.
Mas apesar de competente
que analisa do lado de fora, e não o faz sempre pode ser pego de
surpresa. Mas para muitos dos moradores do Brasil , não todos que
não votaram no Lula ( não todos mas muitos) isso era uma tragédia
a muito esperada.
Chegamos então a
desconhecida eleita pela popularidade de Lula, Dilma. Antes que
alguém diga ou insinue algo, deixo bem claro que ela nunca havia
concorrido um cargo eletivo, trabalhava com políticos, mas não era
uma política.
Tanto que pode perceber claramente como a equipe de
Marketing trabalhou sua imagem.
E apesar dela já ter
afirmado que o Lula a deixou uma HERANÇA BENDITA. Mas o que pode ser
visto com o crescimento em torno de 1% durante três anos
consecutivos, combinado com a fuga de investidores de suas
privatizações de nome trocado (de privatização para concessão) e
culminado com a já citada capa recente da The Economist é que a
herança econômica que foi deixada não é nada bendita.
Logo algo que é muito
importante, mas foi ignorada e usada por Lula em busca da sua
popularidade é o tempo. E tudo que na política chamam de resultado
é na verdade é uma consequência de atos anteriores.
Seja quem for eleito em
2014 pegará um Brasil que novamente precisa ser arrumado, por algo
que foi estragado pensando no resultado dos atos e não nas suas
consequências.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
I am the Law – Judge Dredd
O caso do embargos do
mensalão chegou ao fim, pior chegou a um novo começo.
Foi decidido que
novamente eles serão julgados, inclusive podendo ocorrer reduzir as
penas. Antes de começar a expor meus “achismos”, deixo bem claro
que os acho culpados, acho que a pena devia ser maior e as multas
mais caras.
Agora falando em leis e
justiça, como eu disse em um texto anterior são duas coisas
diferentes afinal nem sempre a lei é justa. Apesar de nem sempre ela
ser justa, a mesma ajuda a colocar as coisas em ordem.
E isso é importante, mas
o correto seria ela ser igual para todos, igual e ágil.
Então apesar de eu achar
justo se fazer o julgamento dos tais embargos existe um problema que
simplesmente acaba com a justiça de tal julgamento.
Chama-se tempo!
O julgamento pode demorar
a acontecer a alguns, muitos ou mesmo todos, os crimes podem
prescrever. Ou seja muitos culpados, mesmo que condenados não
pagarão nada, em outras palavras mesmo errando ficarão livres.
A pior parte é que boa
parte do povo, quase todos (pior que eu ouvi gente dizendo que não
tinha certeza da culpa deles), sabe que eles são culpados.
Realmente a falta de
agilidade para julgar esses crimes, juntamente com a facilidade para
encontrar brechas na lei, facilitam o alcance da inocência dos
criminosos que podem pagar.
Mas o pior de tudo isso é
que a educação é ruim (eu sempre falo isso) e o voto obrigatório.
Logo nada impede que eles novamente se elejam ou elejam um próximo.
A justiça tarda, mas não
falha. Mas também não faz milagres.
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