sonhos, delirios, palpites, ensaios, visões, opiniões...

domingo, 24 de fevereiro de 2013

And the Oscar goes to...


Daqui a pouco é premiação mais comentada do mundo do entretenimento, sim o Oscar. O Oscar é muito respeitado, gera muitos comentários, cria tendências e polemiza muito.
Vou ser sincero eu cago e ando...
Eu gosto de cinema, gosto de ver filmes. Mas sou péssimo para analisar atores, apenas quando é muito gritante que eu noto, mas no geral pra mim é a mesma coisa.
Eu admiro o prêmio de diretor, filme e roteirista. Mas também é só admiração. Não é porque ganhou que eu vou ver o filme. Eu gosto de filmes de um certo modo pop, na verdade nem no cinema eu faço questão de ver. Em muitos casos eu espero que os mesmos fiquem disponíveis para locação. Afinal eu não faço questão de ver no cinema
Eu tenho uma TV boa e com certeza assistir filme em casa é mais confortável. Poucos são os filmes que eu faço questão de o assistir no cinema, e nesses casos é basicamente porque eles chegam antes no cinema.
Tirando o atrativo dos filmes serem lançados com antecedência, que acredito logo acabarão, então o que resta é o aspecto social. Pois querendo ou não o cinema tem um aspecto social, muito crescente hoje. O que leva as pessoas falaram durante os filmes, atenderem celular, etc. Ou seja o cinema deixou de ser um lugar apenas para se ver filmes. O que de certo modo acaba afastando aqueles que possuem como principal interesse assisti-los.
Mas o aspecto social não se resume em comer a fazer barulho, muito está em assistir o filme acompanhado, entre ele ser uma desculpa para reunião de amigos. Logo assim como o teatro não acredito que acabará, mas sua importância diminuirá muito. Mas que fique claro que esta é a minha opinião, e que isso não acontecerá amanhã, mas em 10 anos poderemos ver o resultado.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

O Papa é Pop – Engenheiros do Hawaii


Sim vou falar o papa... mas deixo bem claro que não ligo nada pra religião católica e nem para nenhuma outra.
Sinceramente eu defino a religião de modo geral como uma forma de se aproveitar da ignorância popular, mas que fique bem claro que o mundo é livre, sendo liberdade o valor mais importante de todos, e que como o mundo é livre a opinião particular também é.
Afinal a religião sempre se colocou como uma substituta para educação. Enquanto a educação tenta entender para poder descrever e em conjunto explicar, a religião sempre coloca a explicação dentro de suas forma de entender o mundo.
Justificando meu argumento anterior posso falar que as religiões modernas fazem fortunas, compram até emissoras de TV, e se falarmos de história veremos que as igrejas antigas da Europa possuem ouro em sua decoração, que a igreja tinha muito poder político, logo podemos dizer que ser um padre, cardial ou papa era algo muito cômodo.
Mas o meu objetivo agora não é ficar criticando religiões, mas falar de um cargo.
Para mim papa é um cargo, um cargo com muito prestígio, com muito destaque, mas um cargo.
E exercer esse cargo, apesar do já dito prestígio, não é algo fácil afinal ele preenche um espaço carente de explicação na mente de boa da população, a qual devida a sua deficiência causada pela falta de acesso a informação e com certeza estimulada. Não só pela igreja, mas por todos que desejam fazer uso da força, entenda lucro, que é gerada. Essas forças seriam políticos, televisão, jornais, revistas, rádios e qualquer outra forma que torne possível “adestrar” mentes.
Assim o modo como a ideia é divulgada e difundida é algo crucial para que a mesma continue existindo. E o papa ocupa um lugar onde ele pode influenciar de forma muito profunda a mente de seus seguidores, então além do carisma que ele deve possuir a sua capacidade de adaptar seus dogmas para que estes sejam melhores aceitos de forma essencial.
Realmente eu não sei se ele foi pedido/forçado a sair, ou se foi uma decisão iniciada por ele mesmo, ambas com objetivo de iniciar uma mudança, uma melhor adaptação da igreja. Para que a mesma não perca cada vez mais força e futuramente não seja mais que uma pequena seita.
Finalizando apesar de eu ter realizado essa análise, e ter apresentado conclusões/soluções, eu não sigo religião alguma, e mesmo que elas mudem do modo que falei continuarei não seguindo.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Gimme the Prize - Queen


Recompensa: prêmio dado em reconhecimento a um serviço.
Recompensa ,ou melhor prêmio, é isso que motiva uma vida, motiva uma ação. Infelizmente nem sempre a ação correta é motivada, em muitos casos a principal ação que é motivada é a espera.
Eu não sei como é em outros países, acredito que seja semelhante em alguns aspectos, mas apesar de ser comum não é certo.
É importante deixar bem claro que recompensa é um reconhecimento por algo já feito e não um adiantamento.
Mas a verdade é que esse “adiantamento” é sempre desejado, e se o mesmo não for executado será visualizado algo em que o esforço não foi recompensado. O pior é que mesmo que essa recompensa seja adiantada, no final da tarefa se não houver um acréscimo mais uma vez irão tratar como algo não reconhecido.
Esse tipo de comportamento/atitude faz que o esforço deixe de ser reconhecido como algo que possa te destacar, o próprio fato de se destacar deixa de ser estimulado. Logo porque eu devo me esforçar para me destacar se a recompensa será a mesma?
Nesse caso eu iria colocar em discussão um dos alicerces da ideia comunista, onde tudo é de todos, mas esse não é o meu objetivo nesse texto.

Bom novamente eu falando de nossa terra, o tropical país tupi-guarani, a recompensa é vista como uma obrigação. Tanto sua premiação como seu adiantamento.
Essa obrigação leva ao já citado acomodamento (falta de esforço), assim com esse acomodamento vemos os resultados diminuir, logo as recompensas também diminuem, sem recompensas menos esforço e entramos no circulo da futura estagnação. E lá vou eu caindo novamente na discussão sobre o comunismo.
Tentando novamente falar da nossa mentalidade dominante, no geral o povo vê o Brasil como um país com grande potencial, mas nenhum reconhecimento. Sendo mais direto a culpa de nosso fracasso não é nossa, é dos outros que não nos reconhecem. Não é 100% da população que possui esse tipo de visão, mas na realidade é uma imensa maioria.
Isso nos leva, como país, a uma das máximas mais usadas quando o assunto é o Brasil: Esse é o país do futuro. Ainda faz com que esforços que não possuem um resultado imediato não sejam reconhecidos. Assim nada adiantou a estabilização da economia, antes da renda não poder ser dividida – sendo que a primeira parte era pré-requisito para a segunda, nada adiantou a privatização dos serviços de telefonia antes da eliminação das filas de espera. Sim temos problemas, e muitos com a telefonia hoje, mas se não houvesse a privatização nem a telefonia para das problemas existiria.
Esse imediatismo e sua busca por resultados instantâneos que faz com que nossos passos sejam curtos e demorados. Mas a culpa da origem desses passos não é reconhecida, muito menos ela é assumida.
Deste modo estamos sem perceber estamos em uma prisão cuja chave está conosco.
Devemos então deixar de perseguir resultados imediatos, não mais tentar recuperar as oportunidades perdidas. Sim deixar recuperar o que foi perdido no passado, analisar e planejar o futuro e realmente executar o presente.
Mas agir desse modo não cria resultados imediatos, se esse resultados não acontecem eles não são percebidos. Infelizmente é necessário algo que seja palpável, para que o mesmo seja comemorado. Isso faz com que o planejamento, a buscar de algo a longo prazo seja visto como piada. Um bom exemplo é a educação, a qual realmente não apresenta resultado imediato.
Então o que cria essa “cegueira” que não é percebida, essa busca por resultados imediatos, essa necessidade de ser reconhecido a todo minuto.
Ninguém deseja admite (ainda mais nos cargos elegíveis), mas o que ser for modificado apresentará resultados realmente importantes na mentalidade brasileira.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Que País é Esse? - Legião Urbana


Mais uma vez lá vou eu criticar o Brasil. Mas não fiquem com raiva... não antes de ler tudo.
Não é novidade que eu não sou patriota, já disse mais de uma vez que também não admiro nenhum outro país.
Acredito que também já tenha dito que o principal problema do país de origina no povo. Afinal querendo ou não todos (incluindo eu), mas todos mesmo estão errados. Já cometeram algum erro.
Todos já foram egoístas uma vez ou outra, todos já burlaram uma lei, todos já se aproveitaram de algum momento.
Alguns mais que outros, com um efeito maior, com mais frequência. Mas todos já fizeram, isso ou uma maioria esmagadora. E o que não fizeram não foi por caráter, mas por falta de oportunidade.
De certo modo isso pode ser aplicar ao mundo, mas na realidade em alguns países é bem mais difícil sair impune. Nesses países as leis funcionam, mas o mais importante é que o caráter, os valores, a formação, entre outras coisas, que as pessoas tem é diferente. 
Antes de me xingarem primeiro eu me incluo nisso, não sou a melhor pessoa mas também não sou a pior. Essas críticas que estou fazendo não estou me colocando como uma pessoa melhor, só uma pessoa mais consciente que está expondo seu senso crítico.
Voltando a criticar o país, como eu já disse a principal origem do problemas brasileiros é o povo, sempre comigo incluso. Geograficamente o nosso país é muito bem localizado, possui um clima tropical, muito turístico. O país não possui qualquer tipo de desastre causado exclusivamente por algo natural. Como nevascas, terremotos ou furacões. Sim temos enchentes ou alguns desmoronamentos, mais isso é sempre por consequência de má utilização do lugar pela população.
Primeiro tratando de enchentes, quando ele ocorrem eu território urbano, de forma que prejudiquem seus moradores, a principal causa não é o evento natural (chuva), mas de péssimo escoamento da água que chega nesses eventos, agora a culpa é dos serviços públicos que não efetuam a limpeza e não das pessoas que jogam material inapropriado em todo lugar, leia: JOGA LIXO NA RUA,
O caso do segundo, esse falando de desmoronamentos que possam afetar os residentes. Estes acontecem de forma natural, em diversos lugares. São eventos naturais onde a própria natureza se adapta a eventos que ela mesmo causa.
Mas quando alguém decidir residir nesse lugar ignorando os riscos, alterando a lugar para que ele possa ser melhor aproveitando, sem estudar possíveis acidentes e aplicar as devidas precauções. A culpa desses acidentes é totalmente de quem ocupa essa área.
Como eu já disse não sou patriota, e não admiro país algum. Mas apenas fazendo uma observação sobre o Japão, eu sou descente de japonês mas com eu disse não admiro lugar algum. Geograficamente o Japão é infinitamente inferior ao Brasil. O país todo é uma ilha, uma ilha pequena, na qual em seu espaço reduzido aconteceu/acontece muitos acidentes naturais. Furacões, terremotos e como é uma ilha: maremotos.
Apesar de acontecerem por lá acidentes de causas realmente naturais, temos um país realmente mais preparado, a com edifícios construídos de forma que suportem eventuais tremores, com uma população treinada para agir de forma correta quando acontecem tais acidentes.
Assim novamente eu volto a citar a origem de nossos problemas. A população, talvez não todos, mas a imensa maioria.
Bom o que vou dizer agora pode parecer até bem ideológico, mas não deixa de fazer sentido. Deixando qualquer fé de lado, qualquer crença de que somos escolhidos, ou que tudo já foi planejado ou escrito. Assim vivemos enfrentados as consequência de nossos atos. Deixo bem claro que essas consequências podem ser boas ou ruins. Mas aqui temos como comportamento predominante o imediatismo, em muitos casos somando ao egoismo.
Bom como eu falei de consequências falarei agora de história, novamente leiam tudo antes de me xingar.
Voltando no tempo um poucos mais de 500 anos, o nosso pais diferente dos EUA, não foi colonizado com o objetivo de estabelecer moradia.
Os objetivos eram explorar os aspectos naturais, e servir como “prisão”. Logo os poucos que “migravam” para o Brasil com o objetivo de firmar residência, não o faziam de livre e espontânea vontade, mas porque eraram obrigados. Mais tarde quando o Brasil se tornou um país independente, a mesma foi declarada de forma festiva, e depois foi paga. Ela não foi lutada e conquistada.
Mais tarde, até de certa forma recente, o país continuou/continua não explorando de forma adequada seu potencial.
O egoismo e o individualismo infelizmente ainda são muito explorados, junto com esse comportamento temos a desigualdade acentuada. E o estimulo para que todos aproveitem o que pode ser chamada de falha no sistema. Mas na realidade se é uma falha de caráter. Novamente eu também me incluo no meio daqueles que já cometeram alguma.
Que fique bem claro que o citado não é “apenas” roubar , mas esta é desde coisas mais banais como estacionar ou usar algo especifico para deficiente, até fazer uso de uma falha do sistema que você tenha percebido em beneficio próprio.
Assim temos exemplos bem recentes, mas nada agradáveis que aconteceram recentemente. Desde o clássico “rouba mas faz” - que não se aplica a um político só – até a subornos feitos com objetivo de permitir eventos ou funcionamento de lugares.
Pode dizer que esse país tem jeito, mas o povo deve primeiro assumir a culpa (esperar que a mudança comece de cima é muito comodo) e começar a agir.