Bom já adianto esses
dias tive uns problemas de saúde, os quais somados a falta de
organização me impediram de tecer meus comentários sobre a
sociedade. Nesse tempo que fioquei afastado algo chamou muito a
atenção.
Na verdade chamou a
atenção pela repercussão e manifestações que gerou, foi o
aumento do IPTU feito por Haddad.
Bom antes de mais nada
deixo bem claro, eu não votei no Haddad, eu não voto em mais
ninguém do PT, desde que Lula foi reeleito, logo as atitudes dele
não me surpreendem. E como o voto é obrigatório e a educação é
optativa, aposto que no final de seu mandato Haddad vai criar algo
popular e ganhar votos.
Agora o grande problema
do aumento do IPTU não é o impacto que ele vai casuar no orçamento
pessoal da população. O grande problema é que ele será pago e
nada mudará, em muitos casos até piorará.
Assim a história se
repete, pagamos pela ineficiência do Estado, pelo marasmo no serviço
publico. O qual absorve nosso dinheiro na forma de imposto e não
oferece nada em troca. Muitos não percebem, mas o principal impacto
desse aumento será sentido pelo consumidor pessoa física. Pois
todos recebem o aumento, mas as empresas repassam o custo para seus
produtos e serviços e o consumidor pessoa física, o consumidor
final, apenas o recebe.
Sinceramente se esse
aumento refletisse de forma positiva nos serviços públicos o
impacto seria melhor explicado. Mas a grande verdade é que essa ação
só aumenta a divisão das classes, uma vez que os produtos e
serviços ficam mais caros, e o número de pessoas que podem arcar
com esse novo custo diminui.
Se esses aumentos fossem
feitas de forma que melhorassem os serviços públicos, mas isso não
acontece. Os transportes públicos, as escolas (pré, primeiro e
segundo graus, não faculdades), os serviços de saúde e outros
deveres do Estado, continuam na mesma e até pioram. Deixando mais
evidente a máxima que diz que ser é ter.
Deixando bem claro que o
esforço é deixado de lado, assim o Estado não se esforça para
executar um plano de resultado positivo de longo prazo. Que
basicamente seria reduzir impostos com o objetivo de melhorar o
transporte publico, estimular a moradia em lugares de fácil acesso e
não em periferias afastadas.
Com certeza o resultado
dessas ações não será no curto prazo, mas a tendência é
melhorar e estimular o consumo dentro da metrópole, aumento assim a
arrecadação de impostos na quantidade de produtos (não na unidade)
e reduzir o custo da manutenção das vias públicas.
Mas como eu disse esse
resultado não em curto prazo, mas o governo e principalmente a
mentalidade popular é imediatista.
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