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domingo, 3 de novembro de 2013

Ponto de Ônibus – Ultraje a Rigor

Bom já adianto esses dias tive uns problemas de saúde, os quais somados a falta de organização me impediram de tecer meus comentários sobre a sociedade. Nesse tempo que fioquei afastado algo chamou muito a atenção.
Na verdade chamou a atenção pela repercussão e manifestações que gerou, foi o aumento do IPTU feito por Haddad.
Bom antes de mais nada deixo bem claro, eu não votei no Haddad, eu não voto em mais ninguém do PT, desde que Lula foi reeleito, logo as atitudes dele não me surpreendem. E como o voto é obrigatório e a educação é optativa, aposto que no final de seu mandato Haddad vai criar algo popular e ganhar votos.
Agora o grande problema do aumento do IPTU não é o impacto que ele vai casuar no orçamento pessoal da população. O grande problema é que ele será pago e nada mudará, em muitos casos até piorará.
Assim a história se repete, pagamos pela ineficiência do Estado, pelo marasmo no serviço publico. O qual absorve nosso dinheiro na forma de imposto e não oferece nada em troca. Muitos não percebem, mas o principal impacto desse aumento será sentido pelo consumidor pessoa física. Pois todos recebem o aumento, mas as empresas repassam o custo para seus produtos e serviços e o consumidor pessoa física, o consumidor final, apenas o recebe.
Sinceramente se esse aumento refletisse de forma positiva nos serviços públicos o impacto seria melhor explicado. Mas a grande verdade é que essa ação só aumenta a divisão das classes, uma vez que os produtos e serviços ficam mais caros, e o número de pessoas que podem arcar com esse novo custo diminui.
Se esses aumentos fossem feitas de forma que melhorassem os serviços públicos, mas isso não acontece. Os transportes públicos, as escolas (pré, primeiro e segundo graus, não faculdades), os serviços de saúde e outros deveres do Estado, continuam na mesma e até pioram. Deixando mais evidente a máxima que diz que ser é ter.
Deixando bem claro que o esforço é deixado de lado, assim o Estado não se esforça para executar um plano de resultado positivo de longo prazo. Que basicamente seria reduzir impostos com o objetivo de melhorar o transporte publico, estimular a moradia em lugares de fácil acesso e não em periferias afastadas.
Com certeza o resultado dessas ações não será no curto prazo, mas a tendência é melhorar e estimular o consumo dentro da metrópole, aumento assim a arrecadação de impostos na quantidade de produtos (não na unidade) e reduzir o custo da manutenção das vias públicas.

Mas como eu disse esse resultado não em curto prazo, mas o governo e principalmente a mentalidade popular é imediatista.  

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