sonhos, delirios, palpites, ensaios, visões, opiniões...

sábado, 28 de setembro de 2013

Tudo Que Vem Fácil... Vai Fácil

É a capa de uma importante publicação sobre economia The Economist, apenas contrapondo sua capa de anos atrás.

Isso reflete algo que a muito tempo tenho dito e notado. (Nota isso é a minha opinião, você tem todo direito de discordar, como eu tenho de expor)
O povo brasileiro é imediatista, não sabe e não quer fazer qualquer planejamento. Resultado políticos que oferecem benefícios imediatos ficam populares. Sim! Novamente falo do Lula e da Bolsa Família.
E como é imediatista gastam toda sua recompensa na hora, achando que é obrigação receber mais. Aliás o povo de forma geral sempre acham que devem receber recompensas, e por que???
Porque se esforçam, logo merecem???
Não!!! A crença do povo é que merece, que o Brasil é o país do futuro. Pior muitos acreditam que o futuro já começou, e nós embarcamos nele.
Nesse caso uma parte é verdade o futuro já começou, mas nós não embarcamos nele, mais uma vez sentamos e deixamos o mesmo passar.
Deixamos passar porque não houve nenhum esforço para poder acompanhar. Então outro pensamento popular, não se acredita que devemos o acompanhar, se acredita que ele nos levará.
Logo não precisamos mudar para acompanhar o mundo, o mundo deve mudar para poder nos levar.
Isso gerou publicidade, a qual culminou em produzir uma celebridade: Lula, o filho do Brasil.
Aliás eu não vi esse filme, ele merecia concorrer a uma vaga para concorrer ao Oscar? Ou mais uma vez foi uma jogada política buscando inflar a popularidade do Lula?
E novamente repetindo o povo é imediatista, querem tudo de imediato, acham que merecem ser recompensador, aliás a recompensa eles chamam de obrigação.
Voltando a um reflexo do fato do povo ser imediatista é a memória seletiva. Eu sou de 1978, não votei para o primeiro presidente depois do fim da ditadura, que foi em 1989.
Ele recebeu um impeachment, não vou ficar descrevendo os motivos, depois assumiu seu vice Itamar que no final de seu mandato colocou como ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso, aka FHC.
Um sociólogo para administrar a economia???
Mas por sorte desse país ele tinha um bom time de economistas, o qual não sei se foi escolhido por ele ou já havia sido escolhido pelo governo.
Esse time conseguiu algo nunca citado durante o governo Lula. Que foi colocar a economia em ordem.
Mas que fique bem claro que colocar em ordem era só um passo, assim outros deveriam ser feitos.
A economia do país deveria ser agilizada (eliminando gargalos e burocracia), ciar metas e objetivos, assumir responsabilidade e realizar planejamento.
O primeiro passo para organizar a economia foi ajeitar a moeda. Para esse ajuste da moeda foi feito um plano melhor, onde não bastava apenas rever o valor da moeda, cortando três zeros e congelando os preços. Foi feito toda uma avaliação do mercado verificando os seus maiores e mais gritantes problemas econômicos.
Para realizar esse estudo em vez de novamente cortar 3 zeros (reduzir em mil o valor da moeda em circulação) e congelar os preços. Foi criada uma unidade de valor, a URV, e posteriormente uma moeda baseada nela, o Real.
Uma vez que a moeda estava correta era preciso agilizar a economia, mas como? Eliminando seu maior obstáculo o elefante branco, também conhecido como monopólio do Estado.

Sim senhores vou falar de privatização. Muitos são no contra, muitos nem sabem o porque mas são contra.
Primeira mentira muito se prega que aquilo que é só estado é do povo. Muitos, na verdade a imensa maioria, se ilude com isso.
Qual é o banco de maior lucro do país, ou um dos mais?
Banco do Brasil, um banco de controle estatal.
Agora pergunto sendo ele de controle estatal, pois muitos não sabem mas as ações do BB estão na bolsa, logo o governo pode não ser o dono mas ele tem o controle. Voltando a pergunta já que o BB tem um lucro enorme, é um banco estatal e o estado recebe sua participação nos lucros. Por que o povo não recebe o lucro a que tem direito, não necessariamente em dinheiro mas em custos menores impostos, transportes e uma melhor educação gratuita.
Vou parar de falar sobre o monopólio estatal, senão eu me empolgo e fujo do assunto principal.
E apesar da estabilidade econômica e de um estado mais ágil durante o governo Lula foi deixado bem claro que ele recebeu uma herança maldita.
Na verdade senhores não foi bem assim, mesmo não goste do governo FHC pensem um pouco, o primeiro mandato dele foi conquistado.
Realmente não foi por um plano econômico que ele criou, mas ele usou sua influência dentro do governo para que o plano funcionasse, em outras palavras ele apadrinhou o plano. Poderia não ter funcionado, sim poderia. Mas na verdade ele funcionou, no seu segundo mandato devido a crises financeiras externas, a fragilidade do começo do plano e o risco Lula sobre o governo. A economia desandou, o US$ 1,00 chegou a R$ 4,00.
Havia o risco do Lula ser outro Hugo Chaves, que estatizaria tudo novamente. Tanto que ele teve que assinar um documento dizendo que não faria isso.
Como resultado tivemos Lula, em uma economia mundial bem melhor, sem crises com o crescimento dos países que produzem matéria-prima (como o Brasil) impulsionados pelo crescimento e aumento de consumo desses produtos da China.
Mesmo com todas essas oportunidades o que foi feito?
Ministérios foram criados, parentes contratados, assim o custo do governo aumentou. E ainda para eleição do seu segundo mandato foi “criado” o Bolsa Família, que na verdade é a união, junto com a expansão de benefícios criados no governo FHC, e claro com a devida troca de nome.
Isso gerou popularidade, e fama. Para a economia mundial como foi retratada na capa da The Economist o Brasil decolava.
Mas apesar de competente que analisa do lado de fora, e não o faz sempre pode ser pego de surpresa. Mas para muitos dos moradores do Brasil , não todos que não votaram no Lula ( não todos mas muitos) isso era uma tragédia a muito esperada.
Chegamos então a desconhecida eleita pela popularidade de Lula, Dilma. Antes que alguém diga ou insinue algo, deixo bem claro que ela nunca havia concorrido um cargo eletivo, trabalhava com políticos, mas não era uma política. 
Tanto que pode perceber claramente como a equipe de Marketing trabalhou sua imagem.
E apesar dela já ter afirmado que o Lula a deixou uma HERANÇA BENDITA. Mas o que pode ser visto com o crescimento em torno de 1% durante três anos consecutivos, combinado com a fuga de investidores de suas privatizações de nome trocado (de privatização para concessão) e culminado com a já citada capa recente da The Economist é que a herança econômica que foi deixada não é nada bendita.
Logo algo que é muito importante, mas foi ignorada e usada por Lula em busca da sua popularidade é o tempo. E tudo que na política chamam de resultado é na verdade é uma consequência de atos anteriores.
Seja quem for eleito em 2014 pegará um Brasil que novamente precisa ser arrumado, por algo que foi estragado pensando no resultado dos atos e não nas suas consequências.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

I am the Law – Judge Dredd

O caso do embargos do mensalão chegou ao fim, pior chegou a um novo começo.
Foi decidido que novamente eles serão julgados, inclusive podendo ocorrer reduzir as penas. Antes de começar a expor meus “achismos”, deixo bem claro que os acho culpados, acho que a pena devia ser maior e as multas mais caras.
Agora falando em leis e justiça, como eu disse em um texto anterior são duas coisas diferentes afinal nem sempre a lei é justa. Apesar de nem sempre ela ser justa, a mesma ajuda a colocar as coisas em ordem.
E isso é importante, mas o correto seria ela ser igual para todos, igual e ágil.
Então apesar de eu achar justo se fazer o julgamento dos tais embargos existe um problema que simplesmente acaba com a justiça de tal julgamento.
Chama-se tempo!
O julgamento pode demorar a acontecer a alguns, muitos ou mesmo todos, os crimes podem prescrever. Ou seja muitos culpados, mesmo que condenados não pagarão nada, em outras palavras mesmo errando ficarão livres.
A pior parte é que boa parte do povo, quase todos (pior que eu ouvi gente dizendo que não tinha certeza da culpa deles), sabe que eles são culpados.
Realmente a falta de agilidade para julgar esses crimes, juntamente com a facilidade para encontrar brechas na lei, facilitam o alcance da inocência dos criminosos que podem pagar.
Mas o pior de tudo isso é que a educação é ruim (eu sempre falo isso) e o voto obrigatório. Logo nada impede que eles novamente se elejam ou elejam um próximo.

A justiça tarda, mas não falha. Mas também não faz milagres.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

On Every Street – Dire Straits

Hoje (16/09/2013) fui até o centro de SP de ônibus. No caminho enquanto eu olhava a “paisagem” pensei: Apesar de parecer muito acabado existem novos edifícios residenciais sendo construídos. E não parecem moradias populares (baratas).
Continuando a pensar no assunto concluí que o maior problema do centro de São Paulo é o abandono, já que uma vez abandonado não se desenvolveu direto e acabou sendo mal habitado.
Logo me vieram a cabeça duas cidades Tóquio e Nova York, como elas se desenvolvem em torno do centro. Ou seja como essas cidades consideram o centro como algo a ser preservando e cultivado.
No caso o centro de São Paulo é muito bem servido de transportes, tanto ônibus como metrô. A parte comercial não é ruim, mas ela reflete o padrão dos consumidores da região... em outras palavras é um comércio voltado para o publico de baixo poder aquisitivo que considera primeiro o em preço e não a qualidade. 
E como esse baixo preço atrai mais consumidores desse padrão) existe a necessidade de contratar funcionários para poder servir esse consumidor. Mas essa mão de obra também deve ter baixo custo para não impactar no preço dos produtos. Logo se contrata mão de obra barata, isso de certo modo cria mais consumidores, os quais serão atraídos pelo baixo preço.
Mas o que gera o preço não é só o custo do produto, da mão de obra envolvida e do custo da de localização do estabelecimento, há também o custo do governo ou custo Brasil, mas esse não é o assunto do momento.
Assim o impacto foi que o centro de São Paulo, apesar de ser muito bem servido de transporte, se tornasse bem menos atraente, se tornando o símbolo de que ser popular é o mesmo que ter baixo preço e qualidade duvidosa.
Isso fez com que a cidade se desenvolvesse/crescesse forma nada “correta” dificultando a locomoção para pessoas e objetos. Prejudicando o transporte publico e encarecendo a manutenção da vias para locomoção de veículos.
Uma vez que tenhamos concentrado o comércio (não apenas o popular) juntamente com determinadas residências, consequentemente teríamos formas de lazer e entretenimento, como cinemas e restaurantes, também concentrado.
E com isso o custo de manutenção da cidade cairia, e de certo modo a segurança poderia ser mais concentrada. Atualmente com vários centros de consumo espalhados o custo dessa manutenção deve ser aplicado em lugares e caminhos diferentes, assim como a segurança deve ser espalhada e não concentrada criando despesas em deslocamento e serviços que se repetem em de região para região.
Finalizando eu sei que esta é uma análise, juntamente com uma conclusão feita sem muita profundidade de coletânea de informação ou estudo da mesma. Mas acredito que se ambos fossem realizados chegaríamos a algo semelhante, provavelmente não de realização e conclusão imediata.
Afinal foram anos/décadas estragando essa cidade. A solução com certeza não será algo imediato.

Aliás o povo tem que deixar de correr atrás de soluções imediatas e planejar melhor.

sábado, 14 de setembro de 2013

… and Justice for All – Metallica

Lei e justiça, são a mesma coisa?
Ambas tem o mesmo objetivo?
Ambas são usadas corretamente?
Sobre essa última pergunta já deixo bem claro, depende do ponto de vista. Nesse caso o certo e o errado não é tão claro como a diferença do preto para o branco, tudo depende de algo chamado interpretação. Logo nesse caso se pode escolher uma decisão.
Quanto as duas primeiras já afirmo, muitos interpretam como se fossem, mas elas não são a mesma coisa e com certeza não possuem o mesmo objetivo.
Mas que fique bem claro que não estou dizendo que uma é errada e a outra não, elas são apenas diferentes.
Justiça é algo mais abstrato, em função da situação em que ela é aplicada e interpretada ela pode estar mais perto do certo ou do errado.
Lei é algo mais concreto, são regras, são normas que devem ser seguidas e caso não sejam quase com certeza é considerado errado. Sendo que esta também pode ser interpretada.
Agora por que comecei a fazer essas divagações em meus delírios?
Por está em evidência agora o que deixa claro a diferença entre a lei e a justiça. É o conhecido Caso do Mensalão que pode se arrastar por mais algum tempo, alguns casos podem prescrever devido ao tempo.
Logo vemos claramente a tentativa, talvez com êxito, das leis serem superiores a justiça.
Eu entendo perfeitamente que ter leis é importante, que qualquer julgamento se feito de forma precipitada corre o risco enorme de se erroneamente avaliado e que todos tem direito a defesa.
Mas está bem claro que o fator financeiro, juntamente com a popularidade, está exercendo um enorme poder para inocentar ou reduzir as penas.

Sinceramente é triste saber que eu um país onde muitos são considerados alfabetizados porque escrevem o nome e leem algumas palavras, ainda são campeões de votos como no caso Tiririca. E ao mesmo tempo temos advogados com formação de prestigio encontrando pelo em ovo, para podem inocentar aqueles que desviaram dinheiro que podia ser voltado para educação.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

The Evil That Men Do – Iron Maiden

Na minha sincera opinião existem diferenças, eu diria até enormes de como o Brasil e o brasileiro se enxergam, como acham que o mundo os enxerga de na realidade como é visto.
De forma bem geral o Brasil (assim como o brasileiro, mas não vou ficar me repetindo) acredita que pode evoluir, que está evoluindo e principalmente que muito dos seus problemas na verdade são oportunidades.
O mundo enxerga o Brasil como um enorme ponto turístico que precisa melhorar em muita coisa. Eles percebem que precisa melhorar principalmente quando olham mais perto.
Não é primeira vez que eu falo isso: o brasileiro é muito arrogante. Ele realmente acredita que é merecedor de algo importante, sem nenhuma dúvida é arrogante, também acha que deve se divertir e não se esforçar.
Por isso somos mundialmente a maior seleção de futebol, porque futebol é o esporte nacional, onde cerca de 80% ou até 90% se diverte praticando ou assistindo, ou até mesmo fazendo os dois. (Bom eu não gosto de futebol, eu cago e ando pra copa. Mas sendo sincero eu sou realista)
Caso vocês não tenham percebido, nós temos a maior seleção, mas a seleção é um time onde os escolhidos são meio que obrigados a participar, e apesar de não haver remuneração financeira, existe a premiação a qual podemos chamar de fama.
Mas quando a organização precisa ser mais profissional, os times brasileiros perdem feio para os europeus, lá eles melhores jogadores, melhores estádios, são mais rentáveis. Em outras palavras são mais profissionais.
Por isso que o Brasil não é muito mais que um ponto turístico, onde pode se divertir. Mas ele tenta vender outra imagem.
Em muitos casos os resultados não são muito agradáveis, como essa apresentadora inglesa que veio retratar a TV brasileira e percebeu que o mais explorando é a exposição com apelo sexual das mulheres isso junto com programas que exploram a criminalidade e a violência, A TV Brasileira Vista Pelos Estrangeiros - esse programa é com som em inglês e sem legenda.
De forma geral o povo não sabe, ou não quer saber/acreditar, que o país não é visto como nada além de uma enorme agradável coluna para férias.
Aliás não lembro se já comentei, mas notaram que, exceto pela Austrália, os países que melhor são desenvolvidos não são tropicais?
São países que nevam, que possuem maior dificuldade para que seus habitantes estabeleçam moradia, cultivem vegetais e criem animais para o fim de alimentação. Resumindo são países/lugares mais complicados para estabelecer como habitação.
Assim eles enfrentaram problemas desde seu início, estudaram, descobriram, planejaram como superar os mesmos. Logo as dificuldades trouxeram soluções, e países que não enfrentaram desafios naturais não se desenvolveram corretamente.
Citando um famoso ditado popular: vem fácil, fácil vai.


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Sympathy for the Devil – Rolling Stones

Pretendo estimular a raiva popular, e para começar já segue esse vídeo:
Continuando com meu estímulo eu pergunto a indignação que surgiu com esse vídeo, se origina de sua inveja ou de sua raiva?
Explicando:
Raiva – Eles não merecem tudo isso que recebem, é muita comodidade e de certo modo uma ambição popular estimulada.
Inveja – Boa parte da população, quase todos, consideram o principal problema o fato deles receberem muito para não fazer nada, ou fazer muito pouco, e não estar na mesma posição deles.
Muito se reclama, muito se protesta, mas tudo isso é feito para alcançar um objetivo... facilitar a vida. A verdade é cruel, mas o povo de forma geral pede sem saber o que pedir.
A grande maioria acha que produz muito e ganha pouco, e o desejo geral é produzir menos ganhando mais, mas a infeliz verdade é que se produz pouco se orgulha disso, ou não admite.
Como eu disse no texto anterior tudo que povo que é sucesso, riqueza e moleza.
Então surgem reclamações como a citada acima, onde o motivo da reclamação é justo e correto, mas como ela é interpretada e o que ela desperta.
Vamos, me xinguem, é triste mas é verdade. O pior do Brasil é o brasileiro. É chato falar isso, mas vamos pense!
Por um minuto analise o Brasil se excluindo dele. Veja tudo que está errado, todos os “acidentes”, toda a enganação, veja como é o país excluindo os moradores!
Bom o país é um ótimo ponto turístico, quase sem, desastres naturais, dos poucos que ocorrem quase todos são causados pelos brasileiros. Antes que alguém me xingue me refiro a enchentes, muitas ou quase todas ocorrem apenas em territórios urbanos, como consequência de atitudes egoístas ou mal planejadas. Trata-se de um país tropical, que oferece muitas vantagens naturais.
E sendo sincero as pessoas causam toda essa dificuldade. Portanto não adianta reclamar das regalias que os políticos tem, se for apenas reclamar para manter na mesma. Apenas trocar quem recebe o benefício.

A saída ideal seria melhor dividir os recursos, e para ter mais recursos para dividir deveríamos produzir mais. Em outras palavras a saída não está em dividir a recompensa, mas em dividir o esforço.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Lost in the Supermarket – The Clash

Antes de começar meus comentários quero dizer que não tenho objetivo ofender ninguém ou impor a minha opinião. Afinal o mundo é livre logo você tem a liberdade de gostar ou não, assim como eu tenho a liberdade de falar... desde que eu não ofenda ninguém diretamente.
Agora que deixei bem claro que tudo vem não é mais nada além da observação sobre a realidade de uma mente um tanto peculiar.
Contando o que aconteceu... bem eu estava na fila do supermercado, ele tava cheio afinal quarta é dia de feira no Extra, temos muitas promoções de produtos para feiras, e eu fazendo propaganda sem ganhar nada.
E em meio a essas filas para o caixa com muita gente, eu e acredito que muita gente ouve duas senhoras conversando. Uma delas mais velha com seus 50 anos eu acho a outra com algo em torno de seus 30 anos, mãe de uma criança com seus 1 ano de idade.
Na conversa padrão em um supermercado, sendo que quem começou, e falava mais, foi a senhora mais velha. Coisas como que criança linda, etc...
Então vemos a pérola: Bonitinho esse garoto, ele vai ser ator da Globo!!!
Nada contra a Globo, eu não sou um dos muitos fanáticos da emissora, mas ela conquistou o seu lugar. Soube o que o público da época queria e soube oferecer, sim depois ela ganhou poder e passou a influenciar no modo em que as mentes foram formadas. Mas como eu disse nada contra, ela identificou uma oportunidade e soube aproveitar.
Apenas acho que o comentário que ela fez é típico de um povo que deseja moleza, que não basta riqueza que junto com ela o sucesso venha junto. E o sucesso não vem por esforço ou inteligência, vem por exposição, no caso exposição na TV.
Em vez de desejar sucesso profissional como médico, advogado ou engenheiro (as quais são as profissões conhecidas) mas pelo contrário como eu já disse o padrão é sucesso e riqueza sem esforço.
Eu queria estar errado, mas infelizmente acredito que boa parte do povo pensa assim, e sempre lembrando o voto é obrigatório.

Fazendo um trocadilho final, é estamos perdidos... mas nesse caso acho que não é apenas no supermercado.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Run to the Hills – Iron Maiden

Estou usando essa música de título, porque as vezes realmente eu quero fugir desse país pras montanhas, principalmente por causa do povo.
Sim do povo, da mentalidade popular...
Bom agora vou explicar o motivo dessa minha revolta. Eu já disse mais de uma vez que sou a favor da liberdade, e que se você não prejudicar ninguém com seus atos não importa quais sejam.
Apesar de pensar desse modo algumas atitudes me incomodam. Principalmente o fanatismo, pior ainda quando é o fanatismo que eu julgo estupido.
Antes de mais nada quero deixar bem claro que não é todo fanatismo que me incomoda. Afinal todos nós somos fanáticos por algo, temos nossas manias.
Mas desculpem algumas realmente me dão raiva....
Bom mas o que foi??? Calma que vou contar logo após essa enrolada básica.
O que fez despertar meu ódio foi um comentário que ouvi na fila do caixa do supermercado. Na verdade despertar meu ódio é um exagero, na verdade achei uma ação idiota. E infelizmente popular, eu acho.
Naqueles bate papos populares entre duas mulheres na fila no caixa, uma mais velha por volta dos seus 50 anos, e a mãe de um bebê.
Então veio aquele comentário padrão em uma situação como esta: Que garoto bonito!
Em seguida veio o complemento que despertou o meu ódio. Ele é bonitinho, desse jeito vai trabalhar na Globo.
Eu não tenho nada contra a Globo, ela conquistou a posição que tem. Se fez algo errado para atingir o seu objetivo, acredito que todos, ou a maioria, faria a mesma coisa se pudesse. Afinal nossas leis são cheias de brechas, não existe justiça e a honestidade é relativa. (vamos quem quiser me amaldiçoe pela verdade que eu disse)
O trágico não é desejar um trabalho na Globo, o trágico é desejar um trabalho fácil, uma remuneração sem esforço. Em vez de desejar que ele se torne um médico, um engenheiro ou um advogado (estou citado as profissões populares) é desejado um “trabalho” que não vai exigir esforço, que basicamente ele será apenas um frasco para ser enfeitado.
Nesse momento que mais uma vez eu vi que o maior problema desse país são as pessoas, a mentalidade dominante.
Essa mania de vitória sem esforço, que é desejado e festejado.

Realmente muitos reclamam, se manifestam, mas poucos agem.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Com Grandes Poderes, Grandes Responsabilidades – Stan Lee (fala de Ben Parker)

Sim senhores como um Old School Nerd, eu usei uma frase de quadrinhos como título. Mas não se preocupe eu não vou ficar falando de quadrinhos. Como eu fiz no post anterior.
Fazendo uma última referência a quadrinhos, em 1963 em Amazing Fantasy #15 quando essa frase foi criada, talvez os autores não tinham pensado no efeito que poderia ter.
Afinal foi na década de 60, o mundo era maior do que agora – na verdade a velocidade que informação tinha para percorrer tal distância era menor. E nesse momento que foi dita/escrita a frase título, a qual se aplica muito em como a população deveria ser representada e se comportar.
Então comentemos agora o recente fato ocorrido, que foi inocentar um político preso.
Ou seja ele vai ser preso e ainda vai poder exercer seus poderes políticos. Mantendo além desses poderes as despesas que nós contribuintes pagamos.
E tudo isso aconteceu porque?
Basicamente por causa do popular “deixa que eu deixo” ,ou seja muitos políticos para não perder o “benefícios” aos quais tem direito votaram para inocentar o sujeito (já que futuramente poderiam usar esse argumento para solicitar votos que o inocentasse) ou se abstiveram com o mesmo objetivo.
Isso se dever ao poder que a câmara tem do chamado voto secreto. Ou seja aqueles que deveriam nos representar não assumem a responsabilidade de seus atos.
Isso piora por dois motivos:
Primeiro porque a educação precária impede que seja feita uma boa escolha. Uma escolha mais sensata, que melhor possa ser analisada.
Segundo e mais grave é que o voto é obrigatório, em muitos casos a pessoa é incapaz de analisar qual é a sua escolha. Isso combinada com a já citada educação precária e principalmente com a má distribuição de renda gera um verdadeiro comércio, uma troca de apoio (votos) por benefícios imediatos.
Para piorar muito eleitos recebem votos indiretos, devido a uma matemática maluca que é aplicada durante a contabilização dos votos apurados.
Enquanto isso temos o povo orgulhoso de receber a copa do mundo, feliz por receber o bolsa família, que realiza uma manifestação as faz por causa dos R$ 0,20 de acréscimo na passagem de ônibus, mas festeja quando o governo abaixa o imposto dos veículos. Mas isso é outra história.
Agora só devo dizer que o povo se esforça para conquistar objetivos imediatos, sem grande significado.

Esse é um dos motivos que eu não tenho nenhum orgulho de ser brasileiro.

domingo, 1 de setembro de 2013

Meus Heróis Morreram de Overdose – Trecho de Ideologia de Cazuza

Bom vou falar de quadrinhos, cujo o nome mais comercial é Histórias em Quadrinhos (HQ) e a muito tempo era (e ainda é) chamado de Gibi.
Apesar de muitos não considerarem assim é na verdade um tipo de arte. Não foi assim que começou, desculpem os mais velhos mas no começo era apenas uma forma de entretimento infantil.
Isso mudou por volta de 1985, um pouco antes ou um pouco depois com algumas histórias publicadas até na década de 70.
Duas importantes e famosas histórias que chegaram ao publico nessa data (1986) O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight Returns) e Watchmen. Ambas no mercado americano, onde era e ainda é dominado pelas HQs de super-heróis.
Cavaleiro das Trevas é uma das mais famosas e aclamadas histórias do Batman, a qual retrata o retorno de um Batman aposentado mas com um tema mais violento e adulto.
Mas realmente o maior marco dessa pequena revolução foi Watchmen, o qual realmente reconta a história de super-heróis mas de uma forma “realista” sendo premiada com o importante prêmio de ficção científica Hugo Awards.
Watchmen inclusive foi adaptado ao cinema de forma quase literal onde praticamente só foi alterada a linguagem do mesmo, inclusive a cena de maior impacto para época que era a nudez de Dr. Manhattan foi mantida de forma integral, que resultou em um filme com censura de 18 anos e seu conseguente fracasso comercial. Isso sem contar que na época em que foi lançada originalmente em 1986 ela apresentou inovações que com o passar do tempo e a mudança de mentalidade da população perdeu seu efeito.
Um pensamento que é muito comum é que quadrinhos são apenas uma versão simplificada dos livros, e acredito que no início eram, mas atualmente eles se colocaram como um misto de TV com livros. Onde uma história não pode apenas ser contada com palavras ou apenas com imagens, logo é algo que pode ser explorado, e que se for bem feita, resultará em um sucesso.
E qual o motivo de eu abordar esse assunto, que querendo ou não, já possui uma visão já definida por boa parte do publico (aka povo)?
Para citar duas séries que li recentemente, cujos nomes são The Boys e Imperdoável, já que ambas fogem do famoso eixo Marvel/DC (Homem Aranha, X-Men/Batman, Superman) e apesar de desconhecidas elas são muito boas, e tratam histórias de super-heróis com uma temática diferente.

Pode-se dizer que elas amadurecem as histórias, como se antes a vida era dividida entre o bem e o mal, ou seja a vida era em preto e branco. Mas nessas publicações tudo é apresentado em tons de cinza, onde a bondade e a maldade são basicamente pontos de vista.

I Have a Dream – Martin Luther King Jr

É perdi a data desse texto, mas tá valendo.

Acabei de ler uma matéria que fala de Martin Luther King Jr, dizendo que dia 28 de agosto fazem 50 anos o discurso histórico de Martin Luther King (só estou excluindo o Jr porque colocar esse o saco e ninguém sabe que existe), como eu já disse foi um discurso histórico e marcou o mundo.
Muito do que ele disse naquele momento foi alcançado, muito apesar de ainda não ter sido estamos no caminho. Assim apesar dos pesares sua mensagem foi passada, mesmo devido a seres como o deputado Jair Bolsonaro ela está funcionando.
Então eu vou usar esse texto para falar de um sonho, não de um sonho, uma opinião.
Um dos maiores desejos de boa parte da população é que as vitórias, assim as recompensas, sejam compartilhadas.
Ou seja o povo deseja o comunismo. Mas algo que sempre é dito é que pelo comunismo que a riqueza deve ser, ou será, dividida.
Entretanto o que nunca é dito é como essa riqueza será gerada. Logo veremos a riqueza diminuir, e chegar a zero, e zero dividido por qualquer número é zero, ou seja nada.
Agora sigam um simples raciocínio. A riqueza é uma recompensa, logo é uma premiação. Premiação que não é dada, mas é conquistada. Conquistada pelo esforço, que será usada ou para superar um desafio, em muitos casos melhorar algo ou inovar.
Ou seja para a mesma ter ser conquistada tem que haver algum esforço, se tudo for automaticamente divida para todos.
Todos os que se esforçaram, ou não.
Se todos receberem a recompensa pelo esforço, mesmo os que não se esforçaram, a tendência é que todos deixem de se esforçar apenas para aproveitar o que for recebido, assim se passa a produzir cada vez menos. Logo se recebe menos, mas com menos esforço. Pois se o esforço for feito o seu benefício não será tão grande.
De certa forma esse é o clássico discurso contra o comunismo, e provavelmente ele já foi visto de forma diferente, mas com a mesma mensagem, em outros lugares.
Bom eu já disse mais de uma vez que sou contra o comunismo do jeito que ele é pregado, na minha opinião um bom jeito de igualar e permitir a competição é investir na base.
E para deixar mais claro, novamente eu repito devemos investir em EDUCAÇÃO!
Assim permitindo que todos tenham uma base semelhante, não seria necessário dividir de forma igual as recompensas. Uma vez que para obter a recompensa você deve se esforçar, uma vez que todos possuem uma base semelhante o que pode diferenciar é o esforço.
E o que eu chamo de base?
Caso você já tenha lido um texto meu fica óbvio, base é a educação do pré até o final do 2° grau, ou final colegial. Se sua base alcançou o objetivo que deveria ser proposto você já teria conhecimento matemático suficiente para não ser facilmente engando, conseguiria ler e compreender uma texto. Além de conhecimentos básicos de história, geografia, ciências em geral. Deseja se especializar em alguma área faça uma faculdade, deseja apenas sobreviver sem ter que se preocupar muito com detalhes pare no segundo grau.
É claro que isso sem encaixa no mundo perfeito, onde as pessoas não se preocupam com que os outros acham.

Para terminar sem fugir muito do título/tema do texto: Eu também tenho um sonho, um sonho onde todos tenham bases semelhantes e possam competir se quiser.