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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Preço do PS4 no Brasil é o mais caro do mundo – Info Exame

Medo e distribuição!
A combinação dessas palavras é um dos principais ingredientes para a formação de preços de produtos no Brasil. Por isso determinados produtos, quase todos, mesmo que produzidos ou fabricados no Brasil ficam tão caros.
Um bom exemplo foi a recente divulgação do preço do Playstation 4, ou PS4, que o produto terá no Brasil.
Enquanto em outro países é mais baixo, muitas vezes bem mais baixo, no Brasil é praticamente um assalto. Considerando que é um videogame, aparelho (depois eu explico porque ele é mais que um videogame) que utilizará um desse novos tipos de TV, ou seja adeus TV de tubo, e para melhor ser aproveitado que a tenha pelo menos 30” - de preferência que seja maior – afinal se sua TV for menor ou de tudo economize dinheiro e compre um videogame portátil, como o PSP.
Voltando a discutir o preço, ou custo, Brasil. Um dos principais culpados desse preço, não um dos mas o maior, é o governo. Pois além dele colocar muitos impostos nos produtos, ele não investe o necessário em infraestrutura, ou seja transporte.
Os impostos apesar de negarem é utilizado apenas para sustentar um governo gastador e muitas vezes caçador de votos. Pois apesar de cobrar valores absurdos em impostos existem poucos investimentos de longo prazo realizados.
Um bom exemplo disso é nosso “sistema” de transporte. O país é continental, está entre os 10 maiores do mundo, praticamente não existem desastre naturais (eventualmente neva na região sul), mas temos a locomoção de grandes distâncias, seja com mercadorias ou com passageiros, feita através estradas de asfalto.

Se o mesmo transporte fosse feito por estradas de ferro, o custo financeiro e o tempo gasto seria menor.
Pego por exemplo o Japão, mesmo sendo muito menor que o Brasil o seu principal meio de transporte é ferroviário. Detalhe mesmo sendo infinitamente menor, na mesma proporção acontecem desastres naturais em seu território, terremotos, maremotos, furacões e ainda neva.
Isso justifica o custo da distribuição, agora falando do custo do medo. Não podemos dizer que seja um medo do fracasso, mas é o medo da mudança de regras.
Um bom exemplo é que quando entramos em uma crise financeira reduzimos certos impostos aumentamos outros. Impedimos o capital estrangeiro, estimamos o mesmo. Ou seja a maioria dos problemas são resolvidos de maneira imediata. Eliminamos as consequências e não as raízes.
Voltando ao momento do texto em que eu disse que o Playstation não era bem um videogame, mas um aparelho. Por que eu disse isso?
Explicando caso você não o conheça direito.
Desde seu lançamento, no final do século passado, 1994 ele deu uma nova vida ao mercado e a cada produto tem mostrando que o Playstation pode ser mais que um videogame.
O seu primeiro aparelho além de videogame é um CD Player, o segundo além dos jogos CDs de música também roda, toca, lê (não sei a palavra certa) CDs e DVDs, terceiro que está no mercado agora lê jogos e filmes em Blu Ray, ainda funciona como um computador ligado a TV acessando sites, serviços como o Netflix, fora sua conexão USB. Ou seja a Sony tem lançado mais do que um videogame, mas uma real estação de entretenimento unificada.

Mas isso não justifica o preço que foi anunciando sendo que aqui o anunciado foi cerca de R$ 4000,00, sendo que no EUA custa US$ 399,00 ou cerca de R$ 872.
Realmente não adianta querer que o país cresça se ele ainda não sabe nem como cuidar de um brinquedo.

E eu terminando o texto com esse trocadilho besta.

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