Medo
e distribuição!
A
combinação dessas palavras é um dos principais ingredientes para a
formação de preços de produtos no Brasil. Por isso determinados
produtos, quase todos, mesmo que produzidos ou fabricados no Brasil
ficam tão caros.
Um
bom exemplo foi a recente divulgação do preço do Playstation
4, ou PS4, que o produto terá no Brasil.
Enquanto
em outro países é mais baixo, muitas vezes bem mais baixo, no
Brasil é praticamente um assalto. Considerando que é um videogame,
aparelho (depois eu explico porque ele é mais que um videogame) que
utilizará um desse novos tipos de TV, ou seja adeus TV de tubo, e
para melhor ser aproveitado que a tenha pelo menos 30” - de
preferência que seja maior – afinal se sua TV for menor ou de tudo
economize dinheiro e compre um videogame portátil, como o PSP.
Voltando
a discutir o preço, ou custo, Brasil. Um dos principais culpados
desse preço, não um dos mas o maior, é o governo. Pois além dele
colocar muitos impostos nos produtos, ele não investe o necessário
em infraestrutura, ou seja transporte.
Os
impostos apesar de negarem é utilizado apenas para sustentar um
governo gastador e muitas vezes caçador de votos. Pois apesar de
cobrar valores absurdos em impostos existem poucos investimentos de
longo prazo realizados.
Um
bom exemplo disso é nosso “sistema” de transporte. O país é
continental, está entre os 10 maiores do mundo, praticamente não
existem desastre naturais (eventualmente neva na região sul), mas
temos a locomoção de grandes distâncias, seja com mercadorias ou
com passageiros, feita através estradas de asfalto.
Se
o mesmo transporte fosse feito por estradas de ferro, o custo
financeiro e o tempo gasto seria menor.
Pego
por exemplo o Japão, mesmo sendo muito menor que o Brasil o seu
principal meio de transporte é ferroviário. Detalhe mesmo sendo
infinitamente menor, na mesma proporção acontecem desastres
naturais em seu território, terremotos, maremotos, furacões e ainda
neva.
Isso
justifica o custo da distribuição, agora falando do custo do medo.
Não podemos dizer que seja um medo do fracasso, mas é o medo da
mudança de regras.
Um
bom exemplo é que quando entramos em uma crise financeira reduzimos
certos impostos aumentamos outros. Impedimos o capital estrangeiro,
estimamos o mesmo. Ou seja a maioria dos problemas são resolvidos de
maneira imediata. Eliminamos as consequências e não as raízes.
Voltando
ao momento do texto em que eu disse que o Playstation não era bem um
videogame, mas um aparelho. Por que eu disse isso?
Explicando
caso você não o conheça direito.
Desde
seu lançamento, no final do século passado, 1994 ele deu uma nova
vida ao mercado e a cada produto tem mostrando que o Playstation pode
ser mais que um videogame.
O
seu primeiro aparelho além de videogame é um CD Player, o segundo
além dos jogos CDs de música também roda, toca, lê (não sei a
palavra certa) CDs e DVDs, terceiro que está no mercado agora lê
jogos e filmes em Blu Ray, ainda funciona como um computador ligado a
TV acessando sites, serviços como o Netflix, fora sua conexão USB.
Ou seja a Sony tem lançado mais do que um videogame, mas uma real
estação de entretenimento unificada.
Mas
isso não justifica o preço que foi anunciando sendo que aqui o
anunciado foi cerca de R$ 4000,00, sendo que no EUA custa US$ 399,00
ou cerca de R$ 872.
Realmente
não adianta querer que o país cresça se ele ainda não sabe nem
como cuidar de um brinquedo.
E
eu terminando o texto com esse trocadilho besta.
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