Bom mais uma vez eu vou
ficar filosofando, desta vez vou filosofar sobre a felicidade.
Obviamente eu tentarei emendar toda essa minha filosofia a uma
crítica a sociedade.
Dentro desse conceito a
felicidade é bem mais ligada a posse do que a satisfação, e para
muitos ser satisfeito significa possuir objetos, elementos. Mas
possuir não conquistar.
Assim não importa como
você conseguiu o objeto, não importa se você ganhou por dó, ou se
foi resultado de um esforço. O que interessa é a posse, e claro
esse sentimento de posse logo deixa de ser satisfação e é
substituído por um outro desejo.
Pois aquilo que o
satisfazia anteriormente não o faz mais, pior em muitos casos passa
a ser uma obrigação. Por exemplo não é tão antigo, apesar de com
certeza não ser recente coisa de 20 anos, celulares eram coisas
raras (e caras), mesmo o telefone fixo não era algo fácil de se
conseguir. Assim possuir um significava que era um bem a ser
declarado no imposto de renda. Logo quando houve a abertura de
mercado quando se podia comprar um celular de forma imediata, sem
fila de espera, possuir um telefone deixou de uma prioridade, o que
aconteceu a seguir foi o acesso a internet que deixou de ser feita
por telefone, foi uma necessidade e está se tornando uma obrigação.
E onde a felicidade se encaixa?
Foi mais feliz quem
conseguiu conquistar quando poucos tinham, ou quem recebeu quando já
era um artigo comum? De quem a felicidade/satisfação foi mais
duradoura?
Um dos maiores, se não
for o maior, problema do Brasil é a ambição combinada com a
preguiça. Detalhe preguiça foi a palavra que encontrei para a falta
de vontade de se esforçar.
Logo a satisfação para
muitos se origina de uma obrigação de receber, não de conquistar.
E como eu já disse antes isso combina com a preguiça, pior leva a
preguiça.
A preguiça inibe, ou
elimina, a evolução. Sem evolução não há premiação. Se não
há premiação não existe o desejo. Sem desejo, sem esforço. E se,
esforço temos a preguiça.
E temos o circulo
vicioso, que começou porquo existe o desejo de receber a recompensa
antes. Mas se receber essa recompensa antes é eliminada o
estimulo/desejo de alcançar um objetivo e ser premiado... e
novamente eu venho a repetir meu argumento.
Se tudo acontece sem
esforço algum, não existe forma da recompensa ser criada e se a
mesma não for criada ela não existe.
Isso mostra como o
imediatismo é muito prejudicial, não gera resultados satisfatórios,
gerando apena suspiros e ilusões de satisfação. Mostra também
como é uma moeda política, satisfazendo de imediato desejos e de
certo modo criando novas necessidades, minando o amadurecimento e
aumentando a dependência.
Finalizando aposto que o
salário mínimo e as aposentadorias terão reajustes significativos
de ocorrência imediata, para que se conquiste um resultado
satisfatório para o governo.
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