sonhos, delirios, palpites, ensaios, visões, opiniões...

domingo, 28 de abril de 2013

The Dark End of the Street – The Commitments


Mais uma vez venho com meu manifesto que sempre levanta uma bandeira com dois eventos, que para muitos pode não estarem ligados, mas...
O que eu sempre reclamo é a EDUCAÇÃO é PRECÁRIA e o VOTO OBRIGATÓRIO. Sim muitos vão dizer coisas como “se o voto não fosse obrigatório a quantidade de votantes no Brasil seria muito baixa, e com certeza a maioria dos votantes o faria por interesse, como promessas e benefícios imediatos”. Concordo em parte, afinal com a educação que temos hoje o voto é por promessas e benefícios imediatos.
Qual destacamos como evento que melhor elevou a popularidade do concorrente, e consequentemente o elegeu??? Quem disse aumento do salário mínimo e das aposentadorias acertou.
Assim nas eleições o que oferece maior vantagem, e possibilidade de vitória, é a popularidade. Agora vou começar com aquilo que podem chamar de minha picuinha tradicional.
Quem é o político mais popular no momento???
Sim o querido de muitos Lula... uma das maiores consequências do voto obrigatório e da educação precária.
E como foi destacado: O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista ao jornal Valor Econômico publicada nesta terça-feira, 27, que não descarta se candidatar à presidência da República mais uma vez, em 2018.
Para mim é óbvio que independente de quem ganhar em 2014 ele vai concorrer em 2018, e que devido a popularidade do mesmo somada aos já citados voto obrigatório e educação ruim é bem possível que seja eleito.
Essa para mim é mais uma prova da capacidade de análise extramente precária, somada ao imediatismo. Vamos voltar um pouco no tempo, uns 20 anos...
Primeiro quero deixar bem claro que achei o FHC bem melhor que o Lula, mas continuando minha singela análise.
Somada aos que vivo citando, só pra repetir: voto obrigatório e educação precária. Podemos dizer que a eleição para os cargos executivos (prefeito, governador e presidente) é na verdade uma questão de popularidade.
Fernando Collor o primeiro presidente foi eleito por popularidade, inegável. Depois de todos o acontecimentos que gerou seu impeachment foi eleito FHC, esse porque ele propiciou o bem sucedido plano econômico brasileiro. Ele propiciou não elaborou.
Com isso ele foi eleito e mesmo alterando em cima da hora as normas ele foi reeleito. Mas no final de seu segundo mandato ele enfrentou dois problemas sérios. O primeiro uma crise econômica mundial que afetou diretamente o Brasil a segunda o efeito Lula, o qual não era bem visto para a economia mundial.
Chegamos a Lula, eu realmente não gosto dele, não dou nenhum mérito a sua gestão, mas admito o marketing pessoal dele é bom, ele foca no público certo, e consegue resultado. Tanto que ele conseguiu eleger sua sucessora.
Sucessora a qual apesar do povo não perceber está meio amarrada. Pois enquanto Lula deu sorte na economia a Dilma não está dando. O Brasil cresceu muito pouco em seus dois primeiros anos de governo, pois ela herdou o Brasil amarrado que o Lula a deixou.
Voltando ao que Lula afirmou no jornal eu não encaro como uma possibilidade, mas como uma afirmação. O Lula só não concorreu ao terceiro mandato porque a Bolívia alterou a constituição para que Hugo Chaves concorresse de sempre, e fazer o mesmo no Brasil não seria bom. Assim a Dilma foi colocada para um mandato somente, mas a denuncia do Valério no julgamento do mensalão novamente minou seus planos. (Que fique bem claro que é só uma suposição, logo estou apenas expondo meu pensamento) Fazendo considerar sua possível candidatura somente para 2018.
E acredito que se não ocorrer nenhuma grande mudança no país até o momento ele será eleito novamente.
Snif!




Divulgando!!!

Realmente muito bom, vejam e quem sabe podemos mudar o jeito popular de pensar...


sábado, 27 de abril de 2013

Man!!! My name is Iron Man


Sim título besta e não tem nada haver com o assunto do texto, mas fazer o que me deu vontade de escrever essa bobagem...
Assisti Homem de Ferro 3, agora se você não pelo menos um neo nerd pode ser que você não entenda parte do texto que vem a seguir, e até me xingue internamente. Só esclarecendo neo nerd é como eu (inventei agora) vou chamar essas “criaturas” que descobriram o mundo das bobagens nerd na era da internet.
Dando mais detalhes eu sou um Old School Nerd. Criaturas que desenvolveram seus hábitos e habilidades nerd da década de 80 (ou finalzinho de 70) até o fim da década de 90. Quando o que tínhamos basicamente era a TV aberta e a editora Abril com seus famosos formatinhos. Antes da Old School Nerd temos os Nerd Ancestrais (mais uma bobagem que inventei agora) aqueles que viveram em uma era antes da minha, aqueles que viram o primeiro filme do Super Homem no cinema, aquele de Christopher Reeve, que leram quadrinhos da Ebal, ou outros.
Ainda fugindo do assunto do texto, e finalizando minha descrição e explicação, antes que você comece a rir da minha cara com base nessa minha visão do mundo. Podemos dividir as “raízes” nerd em doís aspectos.
A primeira a ser descrita vamos chamar de comportamental, que significa que você gosta de filmes, livros, revistas, jogos e até brinquedos nerd. Mas você encara tudo isso como uma passatempo, não deixa que esse passatempo dirija a sua vida, não tenta impor seu gosto e suas opiniões sobre esse assunto para os outros.
A seguinte chamaremos de celular. Celular de célula (biologia) não do telefone. O celular digamos que é um pouco mais grave (na minha opinião), pois é algo sobre o qual não se tem controle, não se quer ter controle. Então não existe o desejo de mudar, nem a capacidade de aceitar uma opinião diferente da sua.
Assim as “raízes” não são diretamente ligados aos “tipos” que eu descrevi no começo do texto. Então pode existir um Nerd Ancestral que seja comportamental e um Neo Nerd que seja celular.
Sim acabei minha descrição, explicação, social dessa “raça”, portanto voltarei ao assunto principal do texto.
Homem de Ferro 3. Assisti e gostei, particularmente achei o melhor dos 3, entretanto apesar de eu ter achado um bom filme, não achei uma boa adaptação. Principalmente por causa de Robert Downey Jr, que fique bem claro que eu não o acho um mal ator. Por causa dele não aconteceu que normalmente acontece nas adaptações, que é o ator de adaptar ao personagem, mas aconteceu o contrário que foi o personagem se adaptar ao ator.
Nos quadrinhos temos um Tony Stark bem mais sério, mais racional que demonstra mais isso. No filme temos o Robert Stark (não o nome não foi alterado no filme, essa foi mais uma das minhas liberdades sem sentido que usei) mais brincalhão (bem mais), mais a cara de Downey Jr.
Isso explica e justifica por que eu achei Homem de Ferro 3 um bom filme mas não uma boa adaptação. Falando de adaptações na minha opinião a melhor adaptada até agora foi Watchmen, pois em sua adaptações basicamente só foi alterada a linguagem, existem cenas do filme que estão idênticas em quadrinhos.

Mas apesar de ser uma das maiores representantes que houve na “revolução” dos quadrinhos. Mas esse evento foi em 85/86 (não vou pesquisar pra acertar em cheio). Logo muito do que foi usado, imagens, expressões linguísticas, descrição de personagens e eventos, mais de vinte anos depois não causam o mesmo efeito. Assim apesar de ser a melhor adaptação de uma obra revolucionária, não foi alcançado o mesmo sucesso.
Sucesso que espero e acredito que Homem de Ferro 3 alcançará, pois apesar de não ser uma excelente adaptação é um filme muito divertido.

terça-feira, 23 de abril de 2013

The loser in the end – Queen

Um dos maiores erros é obrigar quem não sabe como fazer a fazer. Seria algo como quem não sabe dirigir um carro mas sou obrigado a dirigir o mesmo, ou coisas banais como eu não sei usar hashi (os talheres de comida japonesa) mas o meu amigo japonês me obriga a fazer.
Agora por que eu comecei o texto filosofando assim???
Para começar falando (novamente) que o voto obrigatório é errado, é um desperdício de esforço, é focar em uma facilidade que não vai dar retornos importantes.
Vou citar um exemplo que eu sei muitos vão me xingar, mas por favor façam fila.
Urna eletrônica ou urna digital, não vou ficar procurando para saber como chamam. É o sistema para votação mais moderno do mundo, o seu lançamento foi algo inédito e inovador.
Se alguém verificar como nós colhemos o resultado em nossa eleição vai pensar que somos um exemplo mundial a ser seguido, entretanto se essa verificação for mais profunda, e verificar o resultado é colhido, mas o foco é errado, principalmente a longo prazo.
Temos o mais moderno sistema de votação, mas o voto é obrigatório. Obrigam a escolher quem não sabe escrever ou ler, em muitos casos a pessoa sabe desenhar o nome. Desenho pois se você não sabe o que significa cada letra.
Isso gera benefícios imediatos na proximidade de cada eleição. Assim temos aumento do mínimo, disponibilização de crédito, eventos tais como o bolsa família.
Somando o voto obrigatório, as bondades de período de eleição, a dificuldade de colher e selecionar informações com a incapacidade de análise da população, somando isso temos heróis populares criados.
Discutindo agora a incapacidade de análise da população. Muitos não percebem mas isso aqui não é um país, tirando poucas exceções isso é uma gigantesca instituição de caridade. A qual se aproveita de momentos, momentos que são usados para criar benefícios imediatos.
Mas esses benefícios imediatos nem sempre são duradouros, na verdade raramente são. Isso nos leva ao governo atual, o qual está se mostrando prisioneiro de uma passado recente.
Admito que a presidente (o certo é A presidentE, país ignorante) se mostrou mais competente do que eu imaginava no começo de seu governo, mas ela tem se mostrado uma tipica estadista comunista. Na qual o governo deve possuir todo o meio de produção e decidir o que é mais importante, um bom exemplo é a gasolina a qual a Petrobrás compra no exterior por um preço e leva prejuízo ao repassar internamente por um valor menor. Recentemente a Petrobrás perdeu posições no raking de empresas mais valiosas do mundo.
Isso fora a sua política de controlar a economia através do Banco Central (que devia ser independente) ou tentar controlar o mercado bancário através dos bancos públicos.
Excluindo esse atentado a liberdade que acabei de citar, apesar de não admitir seu governo tem se mostrado preso em promessas de popularidade e de poder político.
E essas promessas foram feitas por seu antecessor, o qual inclusive é o motivo de eu feito esse texto. Sim o Lula.
A criatura afirmou que pode voltar a se candidatar novamente em 2018. O pior é que muito provavelmente ele se eleja. Independente de quem ganhar agora em 2014. 
Pois como eu disse antes ele conseguiu conquistar a popularidade e o povo é imediatista.

domingo, 21 de abril de 2013

E SE FOSSE NA COPA? - Capa da Época de 22 de abril de 2013 (data de capa)


Quando eu vi a notícia da maratona de Boston pensei: “Vou escrever algo, afinal a Copa e as Olimpíadas estão chegando”.
Mas ter a ideia não o mesmo que realizar, demorei um pouco pra fazer (uns dias) e então a mesma ideia que eu tive foi matéria de capa da Época.
Mas eu sou cabeçudo e teimoso, logo vou escrever mesmo assim.
Na matéria da Época dá se entender que o Brasil já estava se preparando, com esse acontecimento recente ficou mais preocupado e melhorou seu preparo.
Bom eu não penso a mesma coisa, pra variar vou criticar e vou tecer meus maldosos comentários.
Eu já falei, não gosto de futebol, não vejo nenhuma graça do esporte. Mas não o odeio, pelo contrário acredito (assim como a maioria dos esportes) praticar tem seu benefício. Esportes em geral fazem bem a saúde, e não só isso citando futebol pode melhorar seu raciocínio sobre o espaço, fazer você pensar sobre estratégias em com chegar a um objetivo específico. Mas como praticamente tudo exagero e devoção doentia fazem mal.
Falando de exagero chego aos torcedores, não todos... uns 90%, fanatismo seja no que for é prejudicial. Se você for fanático por cinema e televisão pode ler pouco (quase nada), se você é fanático por leitura pouco se movimenta, se for um esportista fanático pode ficar sem conteúdo, se você ficar observando tudo e tecendo comentários tendenciosos em um blog você pode se achar o senhor da razão (ops) eu ao isso mas não levo minha assim, tá.
Voltando a Copa, melhor aos dois grandes eventos esportivos que irão ocorrer, Copa e Olimpíadas, e se o Brasil está preparando para realizar esses eventos de forma segura.
Na minha sincera opinião não está, não inteiramente por culpa do Brasil, afinal ele não realizou eventos de tamanha grandeza. Ele nunca foi sede das Olimpíadas e foi sede da Copa a mais de 50 anos atrás (acho que nesse tempo o mundo mudou), e ele agora além de sediar tais eventos será um vitrine para o mundo. E durante esse tempo que o Brasil ficou afastado os atentados mudaram, se modernizaram, melhoraram (atentados, terrorismo, fanatismo, kamikazes, lutas por Alá... chamem como quiser).
Como tudo melhorou e o Brasil nunca foi alvo, ele não evoluiu nesse aspecto, logo ele não sabe como agir. E fato dele não saber como agir não é sua culpa, mas o fato dele nunca ser alvo desse tipo de atentado, já que não seria interessante ou causaria efeito atacá-lo já é outro assunto.
Assim a possibilidade de acontecer algo e do Brasil não estar preparado para lidar não é pequena. Logo além de estar pronto para impedir o Brasil deve estar pronto para lidar com as consequências.

sábado, 20 de abril de 2013

Should I Stay or Should I Go - The Clash


Sou paulistano, não acredito no PT... logo não voto em seus candidatos. Aqui em São Paulo temos apenas um partido que faz uma oposição que seja relevante, esse partido é o PSDB. Antes que me acusem de tucano, ou privatista, deixo bem claro. Entre ele e o PT ele é o menos pior, ele não muda sua declaração quando assume o poder, não ignora acontecimentos anteriores não assumindo culpa e recebendo elogios. Existe mais para que eu fale, principalmente sobre economia, sobre o governo petista mas isso fica para outra vez.
Vou falar de uma pessoa, de um simbolo, de José Serra.
Não vou ficar tecendo elogios sobre o mesmo, até porque na minha opinião ele não merece, não pelo como tem se comportado agora.
José Serra foi, ou é, competente. Eu mesmo não lembro tudo que ele fez mas posso citar algumas coisas. Quando ele foi ministro no governo FHC ele criou o genérico o que reduziu muito o custo dos medicamentos, a poucos anos atrás quando foi Prefeito e Governador aqui em São Paulo ele criou o Nota Fiscal Paulistana e a Paulista (uma do Governo do Estado a outra da Prefeitura) que depois foi copiada por outros estados, melhorou o Bilhete Único, que foi criado na gestão PT, reduzindo fraudes e integrando com o metrô.
Mas seu maior problema é que ele é egocêntrico, isso faz com que ele largue as coisas na metade e tente subir mais alto. E mesmo falhando tente novamente sem que o intervalo seja longo.
A única história de sucesso que eu conheço, resultado da persistência foi Lula. Sucesso porque ele conseguiu se eleger, não que tenha feito um bom mandato, na minha opinião não foi bom.
Esse egocentrismo não só o prejudica, como prejudica seus aliados. Sem contar que como muitos de seu partido não o apoiam dessa maneira, ele fica sem demonstrar uma posição e resolve a colocar em jogo de última hora.
Particularmente eu acho que ficar escondendo o jogo, para fingir um ato surpresa, algo ruim. Acredito que devemos assumir e permitir que aqueles que vão nos escolher nos avaliem.
Então ficamos nesse jogo no qual o candidato do PSBD já foi escolhido, mas infelizmente não assume para variar se deixa pra depois, e o Serra se esforça para se manter escondido.
Querendo aparecer na última hora e demostrar seu interesse (como fez nessa última prefeitura de SP) ou mudar de partido.
Acredito que ele tenha visto que demonstrar seu interesse na última hora não funcione (ele perdeu a eleição de SP), agora eu acho que a criatura vai mudar de partido.
Será que ele acredita que vai levar seus eleitores consigo, ele acredita que possui eleitores em quantidade suficiente para o eleger?
Na minha opinião ambas as respostas são negativas.
Ele deve aprender a dar oportunidades, aprender a melhor aproveitar suas conquistas.  

terça-feira, 9 de abril de 2013

Money for Nothing – Dire Straits


Continuando meu último texto sobre empresas públicas e privadas. Houveram comentários sobre a parte financeira, mais especificamente sobre os bancos.
Primeiro vamos deixar bem claro: ser pseudo-comunista é errado.
Explicando: Pseudo-comunista é quem acha errado o lucro dos outros, porque outro lucram e você não. Pseudo comunista é quem acha que devíamos dividir a riqueza, pois a riqueza no mundo é enorme. Primeiro deixando bem claro pseudo-comunista, e também quem for comunista, a riqueza não é somente o resultado de uma ação qualquer. Riqueza é o acumulo de lucro!
E o lucro, ou lucrar, não é errado. O lucro vem do sucesso. Sucesso é um resultado positivo. Esse resultado positivo vem de um esforço. Esforço usado para se vencer um desafio. Desafio que é resultado de uma competição.

Logo se no mundo não existisse lucro não haveria competição. Logo sem competição o mundo seria comunista, onde tudo é de todos. Mas sem competição sucesso, sem sucesso não teríamos esforço e sem esforço não venceríamos desafios.
Se tudo fosse assim ainda estaríamos na idade da pedra com rodas quadradas, e sem fazer como os Flintstones.
Antes de continuar quero deixar bem claro que o comunismo não é um ideal errado, é apenas impossível agora. Antes de dividir tudo e minimizar o esforço, todos devem alcançar o sucesso. Para poder dividir o sucesso de todos, e não dividir o esforço de poucos. Mas para fazer isso devemos criar uma base decente, para que todos possam partir do mesmo. Vou parar e voltar a falar de bancos ou então ficarei a continuar meus delírios desse assunto.
Quando eu disse que o corrento seria o país reduzir a sua participação no mercado através de privatizações, assim como reduzir a sua participação no mercado reduzir o seu tamanho, e como consequência seu custo.
Sim falo do custo Brasil. Sendo que ele não só custa caro, como cobra errado!
Brasil é um país continental, logo muito grande, possui um clima bom, pouquíssimos ou quase nenhum desastre natural. Mas o sistema de transporte que é usado é precário e caro, assim temos o país ligado por estradas para automóveis e caminhões. Que são caras para fazer, que se custa tempo e dinheiro para percorrer. Bom esse é o resultado de como o país se desenvolveu de forma errada.
Apenas para comentar antes que eu volte a falar de bancos temos dois exemplos para citar. Novamente falando da ilhota que é o Japão, onde apesar dos N desastres naturais as ferrovias funcionam muito bem, estamos “importando” o trem bala. E mais uma vez citando os EUA, que como eu já disse foi coloniado para habitação e aqui para prisão, onde apesar de ser maior que o Brasil, de terem muitas estradas de asfalto, ainda usam muito a sua malha ferrovia.
E onde isso se liga aos bancos????
Se você voltar 20 anos no tempo irá perceber que a distância do Brasil quando falamos de informação era ainda mais difícil de percorrer. Isso porque o nosso sistema bancário era um dos melhores do mundo, com inflação de 40% ao ano o dinheiro não tinha tempo para esperar. E mesmo assim existia problemas para transporte.
Somando isso aos impostos, onde como eu já disse o governo cobrar muito e usa errado.
Certo mas porque o bancos públicos agem de forma diferente???
Por um simples, triste e real motivo. Os bancos públicos são pau mandado.
Assim podemos dizer que eles não estão preocupados como resultado, pois nunca irão falir. Mas o mesmo raciocínio não se aplica aos bancos privados.
Na verdade a qualquer empresa privada, como eu disse antes lucro é sucesso, e sucesso é uma necessidade.
Os bancos privados correm risco, ele não possuem o colchão do governo para cair, eles possuem acionistas, e esses acionistas querem resultado ou então abandonam o barco. Retirando eu dinheiro (em ações não como correntistas) do banco, o que deixa mais difícil dar resultado... criando assim um circulo até o banco quebrar.
Concluindo minha explicação, caso ainda não tenha ficado claro, é por isso que os bancos cobram tanto pelo empréstimo e remuneram tão pouco que aplica. Os bancos precisam dar lucro e ter segurança para um eventual mudança de humor do governo.
Finalizando minha opinião sobre a privatização dos bancos, deixo bem claro que devido ao custo brasil
e a o nível educacional inexistente... digo predominante... na população, o país deveria manter um banco publico, para melhor educar a população, estimular investimentos em habitação e infraestrutura. Mas esse banco não deveria possuir preocupações com o lucro, pelo menos não possuir esse tipo de preocupação provisoriamente ante o povo se educar.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Going Blind - Kiss


Bom eu não sou nem um pouco patriota. E posso dizer que em muitos aspectos eu penso de forma diferente da maioria. Antes que alguém ache que eu esteja me “gabando”, a verdade é que ser diferente possui o lado bom e o lado ruim.
Então vamos falar de um assunto que sempre é colocado na moda, e na minha opinião o povo pensa errado, logo diferente do que eu penso (hehehe), propriedade pública e particular.
Em outras palavras privatização!!!
A maioria do público, na verdade quase todos, mesmo aqueles que estudaram, são contra a privatização. A impressão que têm é que estão sendo roubados, que essas empresas são patrimônio do povo e que elas estariam iguais se não fossem privatizadas.
A verdade é que o povo acha que é dono, e essas empresas fingem que são sérias. Mas o povo não é dono, e as empresas estatais são muito amarradas.
Se o povo fosse dono das empresas estatais, já que o voto é obrigatório, haveria uma distribuição de lucros nacional ou pelo menos teríamos investimentos maiores em educação e saúde.
Colocando desse modo mesmo as empresas que apresar de públicas não investem nada no país, pelo contrario até causam prejuízo.
Prejuízo???
Sim, afinal elas ficam como eu já disse amarradas e viram cabides de empregos.
Amarradas pois nelas não é perseguida a inovação, por exemplo antes da privatização o telefone era visto como um bem, semelhante a um apartamento/casa e existia uma lista de espera para a instalação de um telefone, e com isso um mercado negro, onde essas linhas eram vendidas por preços “especiais”.
E cabides de empregos pois empregos em cargos bem remunerados são preenchidos através de recomendações e indicações politicas. Isso sem contar aqueles que entram através de concursos públicos sem indicação. Em grande parte apesar do mérito de ter conseguido superar o obstáculo da prova e dos concorrentes temos depois a garantia do emprego que gera acomodação.
Esses dois aspectos fazem que as mesmas ficarem estacionadas no tempo, não se modernizarem.
Conheço apenas dois exemplos de empresas estatais que inovaram, uma delas não é brasileira e sua inovação é bem evidente: a NASA.
A outra é brasileira é a Petrobras, ela conseguiu em alguns momentos. A criação do Pró-Álcool, com esse nome na década de 80 depois o abastecimento através de álcool foi retomado agora chamado de Etanol. Mas essa mesma empresa que inovou no passado hoje se encontra politicamente presa. Já que o preço da gasolina dispara no exterior logo ela é obrigada a comprar por mais e vender por menos. E programa do Etanol (combustível renovável) fica lento, considerando que agora “temos” o Pré-Sal. Apesar de ainda não ter capacidade de explorar.
Isso se mostra ainda mais amarrado pois em crises econômicas, onde o governo vê a necessidade de estimular o mercado cria programas para aquisição de veículos particulares. Insinuado que isso estimula a industria, logo empregos e serviços relacionados, logo a circulação de dinheiro e assim a economia. Na verdade isso funcionou uma vez, mas agora que foi tentando depois de uma pequena pausa na funcionou muito bem.
Voltando ao assunto sobre estímulos públicos e privados, algo que eu considero essencial não estimulado, pelo contrário parece esquecido. Apesar dos governos negarem.
Educação.
Educação de base: a pré-escola, o primeiro e o segundo grau. Dando maior enfase a base. Mas hoje acontece exatamente ao contrário, temos uma base ruim com uma boas universidade públicas. Por exemplo temo muitos alunos de escolas particulares em faculdades como a USP. E em vez de melhorar a educação básica vemos a criação de cotas.
Considerando esses aspectos que apresentei volta a deixar bem claro a minha posição de ser a favor da privatização. Privatizando teríamos o fim, ou pelo menos a redução, dos cabides de emprego e consequente maior foco nos aspectos que realmente podem melhorar esse país de forma concreta. A já citada educação.
Mas é claro que esse é um investimento de logo prazo, e o povo não pensa a longo prazo. Em parte devido a “maratona” econômica que aconteceu nesse país antes do Plano Real, quando em menos de 10 anos trocamos de moeda umas 5 vezes ou maís.
Finalizando temos como pensamento comum de que aquilo que é do Estado é do povo, que essas empresas não são acomodadas e inertes, e que inovar não é uma necessidade.