Bom eu não
sou nem um pouco patriota. E posso dizer que em muitos aspectos eu
penso de forma diferente da maioria. Antes que alguém ache que eu
esteja me “gabando”, a verdade é que ser diferente possui o lado
bom e o lado ruim.
Então
vamos falar de um assunto que sempre é colocado na moda, e na minha
opinião o povo pensa errado, logo diferente do que eu penso
(hehehe), propriedade pública e particular.
Em outras
palavras privatização!!!
A maioria
do público, na verdade quase todos, mesmo aqueles que estudaram, são
contra a privatização. A impressão que têm é que estão sendo
roubados, que essas empresas são patrimônio do povo e que elas
estariam iguais se não fossem privatizadas.
A verdade
é que o povo acha que é dono, e essas empresas fingem que são
sérias. Mas o povo não é dono, e as empresas estatais são muito
amarradas.
Se o povo
fosse dono das empresas estatais, já que o voto é obrigatório,
haveria uma distribuição de lucros nacional ou pelo menos teríamos
investimentos maiores em educação e saúde.
Colocando
desse modo mesmo as empresas que apresar de públicas não investem
nada no país, pelo contrario até causam prejuízo.
Prejuízo???
Sim,
afinal elas ficam como eu já disse amarradas e viram cabides de
empregos.
Amarradas
pois nelas não é perseguida a inovação, por exemplo antes da
privatização o telefone era visto como um bem, semelhante a um
apartamento/casa e existia uma lista de espera para a instalação de
um telefone, e com isso um mercado negro, onde essas linhas eram
vendidas por preços “especiais”.
E cabides
de empregos pois empregos em cargos bem remunerados são preenchidos
através de recomendações e indicações politicas. Isso sem contar
aqueles que entram através de concursos públicos sem indicação.
Em grande parte apesar do mérito de ter conseguido superar o
obstáculo da prova e dos concorrentes temos depois a garantia do
emprego que gera acomodação.
Esses dois
aspectos fazem que as mesmas ficarem estacionadas no tempo, não se
modernizarem.
Conheço
apenas dois exemplos de empresas estatais que inovaram, uma delas não
é brasileira e sua inovação é bem evidente: a NASA.
A outra é
brasileira é a Petrobras, ela conseguiu em alguns momentos. A
criação do Pró-Álcool, com esse nome na década de 80 depois o
abastecimento através de álcool foi retomado agora chamado de
Etanol. Mas essa mesma empresa que inovou no passado hoje se encontra
politicamente presa. Já que o preço da gasolina dispara no exterior
logo ela é obrigada a comprar por mais e vender por menos. E
programa do Etanol (combustível renovável) fica lento,
considerando que agora “temos” o Pré-Sal. Apesar de ainda não
ter capacidade de explorar.
Isso se
mostra ainda mais amarrado pois em crises econômicas, onde o governo
vê a necessidade de estimular o mercado cria programas para
aquisição de veículos particulares. Insinuado que isso estimula a
industria, logo empregos e serviços relacionados, logo a circulação
de dinheiro e assim a economia. Na verdade isso funcionou uma vez,
mas agora que foi tentando depois de uma pequena pausa na funcionou
muito bem.
Voltando
ao assunto sobre estímulos públicos e privados, algo que eu
considero essencial não estimulado, pelo contrário parece
esquecido. Apesar dos governos negarem.
Educação.
Educação
de base: a pré-escola, o primeiro e o segundo grau. Dando maior
enfase a base. Mas hoje acontece exatamente ao contrário, temos uma
base ruim com uma boas universidade públicas. Por exemplo temo
muitos alunos de escolas particulares em faculdades como a USP. E em
vez de melhorar a educação básica vemos a criação de cotas.
Considerando
esses aspectos que apresentei volta a deixar bem claro a minha
posição de ser a favor da privatização. Privatizando teríamos o
fim, ou pelo menos a redução, dos cabides de emprego e consequente
maior foco nos aspectos que realmente podem melhorar esse país de
forma concreta. A já citada educação.
Mas é
claro que esse é um investimento de logo prazo, e o povo não pensa
a longo prazo. Em parte devido a “maratona” econômica que
aconteceu nesse país antes do Plano Real, quando em menos de 10 anos
trocamos de moeda umas 5 vezes ou maís.
Finalizando
temos como pensamento comum de que aquilo que é do Estado é do
povo, que essas empresas não são acomodadas e inertes, e que inovar
não é uma necessidade.
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