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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Going Blind - Kiss


Bom eu não sou nem um pouco patriota. E posso dizer que em muitos aspectos eu penso de forma diferente da maioria. Antes que alguém ache que eu esteja me “gabando”, a verdade é que ser diferente possui o lado bom e o lado ruim.
Então vamos falar de um assunto que sempre é colocado na moda, e na minha opinião o povo pensa errado, logo diferente do que eu penso (hehehe), propriedade pública e particular.
Em outras palavras privatização!!!
A maioria do público, na verdade quase todos, mesmo aqueles que estudaram, são contra a privatização. A impressão que têm é que estão sendo roubados, que essas empresas são patrimônio do povo e que elas estariam iguais se não fossem privatizadas.
A verdade é que o povo acha que é dono, e essas empresas fingem que são sérias. Mas o povo não é dono, e as empresas estatais são muito amarradas.
Se o povo fosse dono das empresas estatais, já que o voto é obrigatório, haveria uma distribuição de lucros nacional ou pelo menos teríamos investimentos maiores em educação e saúde.
Colocando desse modo mesmo as empresas que apresar de públicas não investem nada no país, pelo contrario até causam prejuízo.
Prejuízo???
Sim, afinal elas ficam como eu já disse amarradas e viram cabides de empregos.
Amarradas pois nelas não é perseguida a inovação, por exemplo antes da privatização o telefone era visto como um bem, semelhante a um apartamento/casa e existia uma lista de espera para a instalação de um telefone, e com isso um mercado negro, onde essas linhas eram vendidas por preços “especiais”.
E cabides de empregos pois empregos em cargos bem remunerados são preenchidos através de recomendações e indicações politicas. Isso sem contar aqueles que entram através de concursos públicos sem indicação. Em grande parte apesar do mérito de ter conseguido superar o obstáculo da prova e dos concorrentes temos depois a garantia do emprego que gera acomodação.
Esses dois aspectos fazem que as mesmas ficarem estacionadas no tempo, não se modernizarem.
Conheço apenas dois exemplos de empresas estatais que inovaram, uma delas não é brasileira e sua inovação é bem evidente: a NASA.
A outra é brasileira é a Petrobras, ela conseguiu em alguns momentos. A criação do Pró-Álcool, com esse nome na década de 80 depois o abastecimento através de álcool foi retomado agora chamado de Etanol. Mas essa mesma empresa que inovou no passado hoje se encontra politicamente presa. Já que o preço da gasolina dispara no exterior logo ela é obrigada a comprar por mais e vender por menos. E programa do Etanol (combustível renovável) fica lento, considerando que agora “temos” o Pré-Sal. Apesar de ainda não ter capacidade de explorar.
Isso se mostra ainda mais amarrado pois em crises econômicas, onde o governo vê a necessidade de estimular o mercado cria programas para aquisição de veículos particulares. Insinuado que isso estimula a industria, logo empregos e serviços relacionados, logo a circulação de dinheiro e assim a economia. Na verdade isso funcionou uma vez, mas agora que foi tentando depois de uma pequena pausa na funcionou muito bem.
Voltando ao assunto sobre estímulos públicos e privados, algo que eu considero essencial não estimulado, pelo contrário parece esquecido. Apesar dos governos negarem.
Educação.
Educação de base: a pré-escola, o primeiro e o segundo grau. Dando maior enfase a base. Mas hoje acontece exatamente ao contrário, temos uma base ruim com uma boas universidade públicas. Por exemplo temo muitos alunos de escolas particulares em faculdades como a USP. E em vez de melhorar a educação básica vemos a criação de cotas.
Considerando esses aspectos que apresentei volta a deixar bem claro a minha posição de ser a favor da privatização. Privatizando teríamos o fim, ou pelo menos a redução, dos cabides de emprego e consequente maior foco nos aspectos que realmente podem melhorar esse país de forma concreta. A já citada educação.
Mas é claro que esse é um investimento de logo prazo, e o povo não pensa a longo prazo. Em parte devido a “maratona” econômica que aconteceu nesse país antes do Plano Real, quando em menos de 10 anos trocamos de moeda umas 5 vezes ou maís.
Finalizando temos como pensamento comum de que aquilo que é do Estado é do povo, que essas empresas não são acomodadas e inertes, e que inovar não é uma necessidade.

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