Por mais que neguem, que digam que não
é verdade, existem duas “qualidades” que sempre estão
presentes. Essas “qualidades” são: EGOISMO e PREGUIÇA.
E para variar o que despertou minha
vontade de filosofar sobre essas “qualidade” foi a fila.
Primeiro deixo bem claro eu não gosto
de pegar fila em muitos casos não gosto de ficar esperando parado
nela.
Mas vamos ser realistas ela, a fila, é
uma necessidade. Ela coloca ordem e de certo modo recompensa que se
organiza para realizar suas tarefas. Assim deixo bem claro que não
gosto das filas, mas também não as odeio.
Porém o que vou comentar agora, apesar
de ter surgido na fila e eu ter feito todo esse ensaio filosófico
sobre as mesmas elas não são o assunto.
Eu estava em uma fila de supermercado
quando eu vejo uma pessoa de mais ou menos a minha idade, 35 anos,
uma pessoa com aspecto físico normal.
Essa pessoa levava em um carrinho
pequeno (os ma ordem ercados grandes tem esses carrinhos menores),
dentro de carrinho tinha o pacotinho de algum produto do
supermercado. Sim um produto só, muita gente faz isso... acredito
que eu já fiz.
Agora o gerou a minha revolta interna
foi que ele percebeu que aquilo que havia separado podia ser
carregado e quando separou o produto para poder carregar, o retirando
do carrinho colocou o mesmo (o carrinho) de lado e o largou lá.
Esse tipo de atitude me revolta, já
que muito se pede, muito se reclama, muito se exige, mas pouco se
faz.
Afinal é muito comum ver as pessoas
reclamando do tamanho da fila, do tempo que ela leva, de como ela
anda devagar ou de outras coisas (não só em supermercados) como o
lugar estar cheio (logo você vai se atrasar), de como é difícil
achar os carrinhos de mercado ou suas cestas. Mas o que a maioria das
pessoas não percebem é qual a sua participação nessa dificuldade.
Se é difícil para você achar algo
seu que está fora de ordem quando você é o único envolvido,
arrumar de algo onde um grupo que não se comunica é mais difícil,
se for considerado o egoismo individual torna-se impossível.
Somos egoístas porque queremos
economizar tempo (para gastar de outra forma),de certo modo isso no
leva a preguiça (largamos o carrinho na fila lembra?) e essa
preguiça gera desordem, e a desordem nos faz perder mais tempo.
Começando novamente o circulo.
Agora mude o cenário. O cenário
econômico/financeiro.
Neste cenário a maioria que ganhar
muito com pouco esforço, mas não querem que isso seja uma
consequência, logo se esforcem muito no começo para conquistar e
poder se esforçar menos no final. A imensa maioria já que se
esforça pouco e ganhar muito desde o começo.
Um bom exemplo disso é que a pessoa se
esforça pouco para estudar, mas joga muito futebol e sonha se
descoberto como um jogador de potencial e sucesso.
Realmente enquanto a sorte ser mais
valorizada que o esforço, enquanto o prazer ser encarado não como
uma recompensa mas como algo da rotina. E finalmente enquanto a
população não for capaz de separar prazer de obrigação, vamos
continuar usando carrinhos para não carregar peso e largado no meio
do caminho.
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