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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Time is Money


Eu não sou um economista, não fiz economia na faculdade e não sou um empresário de qualquer ramo. Mas com o tempo eu desenvolvi um certo interesse por assuntos relacionados. Como eu disse não sou um especialista, mas meu conhecimento é um pouco maior que a média nacional.
Saber mais que a média nacional não é grande coisa. É bom lembrar que em nosso país se a pessoa souber escrever o nome mais umas poucas palavras é considerada alfabetizada, que o deputado com maior número de votos foi Tiririca, uma pessoa que assumia que não sabia o que um deputado fazia e provou em um teste fácil, depois de dias de ausência, que era alfabetizado.
Bem não vou continuar discutindo sobre política, apesar que na minha cabeça tudo está ligado/relacionado.
Voltando ao assunto inicial volto a afirmar que eu não sou um economista, ou um especialista em economia. Mas eu tenho meus conhecimentos e minhas teorias. Uma das que podemos dizer é a mais questionável é o meu modo de usar o cartão de crédito.
Eu faço quase todas as minhas compras via cartão crédito, mesmo quando oferecem a função débito e é possível escolher pelo crédito eu o escolho. E mesmo assim eu não faço uso do cartão de forma descontrolada, eu uso um programa me auxilia a fazer controle do meus gastos. Controle e o principal: PLANEJAMENTO.

Sobre o programa que eu uso, ele se chama MyMoney, o qual é totalmente customizável... essa palavra nem existe, mas de tanto usar tranqueiras escritas em inglês esse verbo (to customize) ficou na minha cabeça. Isso é algo como mudar, personalizar.
Bom voltando ao programa que eu uso o MyMoney, que na verdade é um conjunto de planilhas ligadas e personalizadas que você poderia fazer o mesmo no Excel, mas daria muito mais trabalho.
Novamente com vícios modernos, Excel é o nome de um programa para planilhas matemáticas, mas assim como para escrever um texto se usa o Word.
Falando de programas conhecidos temos o Microsoft Money, o qual é bem semelhante e fácil de usar. Mas o MyMoney é mais... customizável (ai que vício) logo é igual crack você usa uma vez, vicia e não troca.
Como foi dito eu também uso para fazer planejamento/projeções, sim eu sou uma pessoa doente e preciso de tratamento. Assim eu projeto todas minhas despesas e receitas no prazo de um ano. Deste modo despesas como luz (a qual varia e eu projeto um valor médio), condomínio, assinatura de internet, serviços como o Netflix, eu projeto (sempre puxando um pouco para cima) em novembro ou começo de dezembro.
Assim eu começo em fevereiro do ano seguinte seguindo até janeiro do ano que segue. Exemplo: Estamos em novembro de 2010, eu faço projeções de fevereiro de 2011 até janeiro de 2012.
E onde se encaixa o cartão de crédito em tudo isso?
Como eu disse anteriormente eu faço projeções dos meus gastos, assim podemos dizer que em abril eu já sei qual serão minhas despesas em novembro. Não todas, mas boa parte delas, podemos chamar de orçamento... se bem que não é esse o nome que se usa para algo já realizado.
Então meus gastos ficam bem próximos do que foi orçado, e como eu tenho um “orçamento” me acostumei a fazer e planejar minhas despesas com antecedência, por isso uso o cartão de crédito. E raramente sou surpreendido por um gasto que nele foi realizado.
Acontece de me surpreender por alterações em preços, em novas taxas ou serviços que surgem. Mas por uma despesa realizada no cartão é raro, já que cada vez que eu o uso eu o coloco no meu programa de auxilio de gastos.
Então concluímos que o maior problema não é usar um cartão de crédito ou comprar a prestação (coisa velha essa), o grande problema é gastar e esquecer, não planejar é esperar o problema aparecer para se correr atrás.
Agora vou finalizar o texto com uma pergunta todos querem responder de um jeito, mas nem todos cumprem. (Faço isso também para que todos achem que eu entendo do que estou falando)

Você planeja o tempo para melhor gastar seu dinheiro ou você planeja seu dinheiro para melhor gastar seu tempo???

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