Eu não sou
um economista, não fiz economia na faculdade e não sou um
empresário de qualquer ramo. Mas com o tempo eu desenvolvi um certo
interesse por assuntos relacionados. Como eu disse não sou um
especialista, mas meu conhecimento é um pouco maior que a média
nacional.
Saber mais
que a média nacional não é grande coisa. É bom lembrar que em
nosso país se a pessoa souber escrever o nome mais umas poucas
palavras é considerada alfabetizada, que o deputado com maior
número de votos foi Tiririca, uma pessoa que assumia que não sabia
o que um deputado fazia e provou em um teste fácil, depois de dias
de ausência, que era alfabetizado.
Bem não vou
continuar discutindo sobre política, apesar que na minha cabeça
tudo está ligado/relacionado.
Voltando ao
assunto inicial volto a afirmar que eu não sou um economista, ou um
especialista em economia. Mas eu tenho meus conhecimentos e minhas
teorias. Uma das que podemos dizer é a mais questionável é o meu
modo de usar o cartão de crédito.
Eu faço
quase todas as minhas compras via cartão crédito, mesmo quando
oferecem a função débito e é possível escolher pelo crédito eu
o escolho. E mesmo assim eu não faço uso do cartão de forma
descontrolada, eu uso um programa me auxilia a fazer controle do meus
gastos. Controle e o principal: PLANEJAMENTO.
Sobre o
programa que eu uso, ele se chama MyMoney, o qual é totalmente
customizável... essa palavra nem existe, mas de tanto usar
tranqueiras escritas em inglês esse verbo (to customize) ficou na
minha cabeça. Isso é algo como mudar, personalizar.
Bom voltando
ao programa que eu uso o MyMoney, que na verdade é um conjunto de
planilhas ligadas e personalizadas que você poderia fazer o mesmo no
Excel, mas daria muito mais trabalho.
Novamente
com vícios modernos, Excel é o nome de um programa para planilhas
matemáticas, mas assim como para escrever um texto se usa o Word.
Falando de
programas conhecidos temos o Microsoft Money, o qual é bem
semelhante e fácil de usar. Mas o MyMoney é mais... customizável
(ai que vício) logo é igual crack você usa uma vez, vicia e não
troca.
Como foi
dito eu também uso para fazer planejamento/projeções, sim eu sou
uma pessoa doente e preciso de tratamento. Assim eu projeto todas
minhas despesas e receitas no prazo de um ano. Deste modo despesas
como luz (a qual varia e eu projeto um valor médio), condomínio,
assinatura de internet, serviços como o Netflix, eu projeto (sempre
puxando um pouco para cima) em novembro ou começo de dezembro.
Assim eu
começo em fevereiro do ano seguinte seguindo até janeiro do ano que
segue. Exemplo: Estamos em novembro de 2010, eu faço projeções de
fevereiro de 2011 até janeiro de 2012.
E onde se
encaixa o cartão de crédito em tudo isso?
Como eu
disse anteriormente eu faço projeções dos meus gastos, assim
podemos dizer que em abril eu já sei qual serão minhas despesas em
novembro. Não todas, mas boa parte delas, podemos chamar de
orçamento... se bem que não é esse o nome que se usa para algo já
realizado.
Então meus
gastos ficam bem próximos do que foi orçado, e como eu tenho um
“orçamento” me acostumei a fazer e planejar minhas despesas com
antecedência, por isso uso o cartão de crédito. E raramente sou
surpreendido por um gasto que nele foi realizado.
Acontece de
me surpreender por alterações em preços, em novas taxas ou
serviços que surgem. Mas por uma despesa realizada no cartão é
raro, já que cada vez que eu o uso eu o coloco no meu programa de
auxilio de gastos.
Então
concluímos que o maior problema não é usar um cartão de crédito
ou comprar a prestação (coisa velha essa), o grande problema é
gastar e esquecer, não planejar é esperar o problema aparecer para
se correr atrás.
Agora vou
finalizar o texto com uma pergunta todos querem responder de um
jeito, mas nem todos cumprem. (Faço isso também para que todos
achem que eu entendo do que estou falando)
Você
planeja o tempo para melhor gastar seu dinheiro ou você planeja seu
dinheiro para melhor gastar seu tempo???
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