sonhos, delirios, palpites, ensaios, visões, opiniões...
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Merry Christmas
Não vou discutir o mérito desse
feriado religioso. Vou expor como acho que ele ficou com o tempo, já
com o passar do tempo (não, não é de agora) ele virou um feriado
onde o capitalismo é exposto com sua maior força.
Não eu não nada contra o capitalismo,
na verdade acho que se aplicado corretamente exige esforço, e
esforço leva ao desenvolvimento e desenvolver é melhorar.
Agora sem continuar com meus
pensamentos filosóficos, na verdade mudando de filosofia,.
A maior prova que se tornou um feriado
capitalista é países não cristãos, como o Japão, muito o
comemoram. Imagino que nesse minuto alguém está pensando – eles
comemoram porque é o certo, como eu disse no começo do texto não
vou ficar discutindo religião.
Agora esqueçam qualquer pensamento
filosófico/religioso que possua vamos apenas pensar de forma
racional. O tempo sem intervenção nenhuma do ser humano já mudou
sua contagem. O giro da Terra em torno de si mesma mudou, o giro em
torno do sol mudou. A terra leva em torno de 6 horas a mais para dar
uma volta em torno do sol, por isso a cada quatro anos temos o ano
bissexto, exceto os anos múltiplos de 100.
Ainda temos diversas mudanças na forma
de contar o tempo, onde meses foram acrescentados. Sm contar o
calendário que são usados por outras civilizações.
Mas mesmo assim o Natal é comemorado
por todas elas, sendo considerada como o mais importante feriado
comercial do ano.
E assim ele tem ganhado forma sempre.
É duro admitir, mas a verdade é que o
Natal é uma data festiva (semelhante ao carnaval) criada para ser
uma forma de comemorar e festejar.
domingo, 22 de dezembro de 2013
More Than Words - Extreme
Eu não sou fã do
Extreme, mas o nome da música me veio na cabeça para o título do
texto.
O mundo está mudando, na
verdade ele sempre esteve mudando, mas agora as mudanças são mais
rápidas e perceptíveis. Pois agora além do mundo ter ficado menor,
pelo menos para informação com o objetivo de entretenimento, não
só menor - logo mais rápido e de certo modo mais barato, para
distribuição.
E apesar de muitos não
enxergarem essas mudanças com bons olhos, na verdade ela é boa. Eu
sei que muitos desejam que essas mudanças não funcionem e festejam
os pequenos fracassos. Mas a grande verdade é que é inevitável, e
pode acontecer mais rápido do que imaginamos. Mas não é porque ela
não acontece de forma rápida que a mesma fracassou, afinal a parte
mais difícil que foi começar já aconteceu.
Dentro dessas mudanças
existe uma que é muito festejada e pouco percebida pelos mais
novos.no Pareço um ancião falando, mas a verdade é que nesses
últimos 30, ou pouco mais, anos o mundo mudou, e muito.
Eu sou do final da década
de 70, no momento em que escrevo esse texto tenho 35 anos, assim
minha infância foi na década de 80 e minha adolescência foi no fim
de 80 até perto do fim da década de 90. Bom se eu fiquei mais
maduro (hahaha) com esse tempo, mas é outra história.
Nessa época o mundo era
outro, o país era outro. Era uma época em que não gostar de
futebol (tá bom apenas uma minoria não gostava) e não gostar de
assistir novelas da Globo (idem), somado a outras coisas ou outras
manias, não era bem visto. Nesse tempo eramos “presos” as fitas
VHS, as quais deveriam ser rebobinadas sempre, que tinham mais
fragilidade para conservar os dados gravados e podiam sofrer algum
dano se manuseada de forma errada. Isso sem falar na qualidade do que
era gravado, se perdia muito da imagem e do som quando se assistia.
Mas isso tudo era
analógico, então vieram os computadores, junto com eles as
mudanças.
Uma das principais
mudanças foi em uma forma de entretenimento, as coisas se
popularizaram. Foram reduzidas as dificuldades para acesso e
compreensão assim se aumentou o interesse.
Imagino que nesse momento
você deve estar pensando: até agora ele lamentou, divulgou suas
análises, mas ainda não citou qual foi o motivo que o levou a esse
texto. (nossa como eu enrolo)
Voltando a parte que
disse que posso ser considerado um ancião principalmente agora que
vou citar um passatempo, antigo vício, algo que a não muito tempo
atrás era de certo modo menosprezado. QUADRINHOS, chamado de gibi.
Passando a década de 90,
quando os quadrinhos valorizavam muito mais devido a uma especulação
do que pela qualidade, o mercado esfriou e a circulação diminuiu.
Mesmo com essa redução
anos mais tarde os quadrinhos viraram fonte para história. Vejo
então história, personagens e em muitos casos atitudes. Mas agora
eles ficaram populares, capazes de movimentar milhões na indústria.
Apesar dessas adaptações
em alguns casos sofrerem alterações, em alguns casos muitas, essas
adaptações tem se mostrado um ótima fonte para conteúdo. Mas
também fica claro que o tempo da sua realização original, em
conjunto com o publico alvo original da publicação, resulta em
alterações necessárias.
Exemplo de uma alteração
que deu certo foi pra primeira trilogia do Homem-Aranha, em suas
teias. Mas uma não adaptação que não deu certo foi Watchmen.
Muitos devem estar me
xingando agora, por isso vou detalhar/explicar meu último
comentário.
Watchmen é um filme
ótimo, uma ótima adaptação, do original praticamente não houve
alteração. Na verdade só um pedaço do final foi alterado. Mas
isso gerou um problema.
Em sua publicação
original em 1986/87 nos EUA, a história foi considerada madura. Já
que além da rápida nudez de Dr Manhattan havia conteúdo
político/ideológico que não era assunto normalmente tratado em
quadrinhos.
Porém no ano do filme
(2009) muito do que era considerado “mature” já havia se
banalizado, se “normalizado”. Assim a única coisa a qual
influenciava na cesura era a nudez de Dr Manhattan, que realmente não
influenciava nada na história, mas mesmo assim devido a arrogância
e estupida postura de quem produziu e dirigiu a nudez foi mantida, e
o filme censurou seu publico alvo. Não rendendo o quanto merecia.
Parando de filosofar
sobre Watchmen e voltando ao assunto principal.
Como eu disse o mundo
mudou, anos atrás (tá bom muitos anos) junto com eles as formas de
entretimento, principalmente para o publico alvo original lembrando
que o publico alvo era infantil.
Mas o mundo mudou,
surgiram forma de entretimento que substituíram os quadrinhos,
principalmente no seu publico alvo original. Facilitando a
compreensão, tendo um desenvolvimento da trama/história em um
espaço menor de tempo, deste modo eliminado o esforço necessário e
tendo uma maior popularização.
Quanto ao publico
original a grande maioria se desligou, primeiro porque quando eles
conheceram era um produto voltado para o entretenimento infantil, e
eles não perceberam que o produto amadureceu junto com eles, segundo
que assim como para o publico original foram criadas e usadas novas
forma de entretenimento (cinema, TV e livros), e diferente do outro
alvo nesse caso foi permitido melhor desenvolvimento da trama,
enquanto quadrinhos apesar de suas tramas melhor desenvolvidas, como
o Watchmen que recebeu o Hugo, algo como o Oscar da literatura
fantástica. O publico original migrou na sua maioria para as outras
formas já citadas, e histórias em quadrinhos ainda ficou rotulada
como entretimento infantil.
Acredito que muitos não
concordam com a última colocação que coloquei, sinto dizer mas não
sou eu que classifico dessa forma é o mundo.
O cinema e a TV estão o
substituindo a passos largos, mas acredito que em um curto espaço de
tempo ainda não acabarão, mas reduzirão de forma significativa a
sua participação na indústria do entretenimento.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Vision Thing – Sisters of Mercy
Antes de começar já
aviso no texto que segue eu posso estar sendo óbvio, eu posso estrar
falando algo que todos já perceberam e eu posso estar errado. Mas
mesmo assim eu vou continuar...
Sobre o texto que foi
colocado anteriormente eu reclamei da tradução já que o original é
Ender´s Game e a tradução foi Jogo do Exterminador.
Sem querer fazer um
spoiler sobre o mesmo já aviso que existe uma ligação. Esse
nome inclusive está no título do filme, está no nome do filme,
ambos tanto o original quanto o usado no livro.
Então por que me veio
essa iluminação filosófica para reconhecer meu erro.
O nome do personagem
principal é Ender, caso não tenha ficado óbvio END é fim
em inglês (língua original do livro) e ER normalmente é
usado anexo ao um verbo para identificar quem realiza determinada
ação. Como em drive
(dirigir) que temos drivER (motorista).
Seguindo esse meu
raciocínio Ender seria END + ER, assim o finalizador
ou algo semelhante, e a tradução não fugiria tanto assim. Já que
exterminar é por um fim.
Inclusive no filme, não
sei se no livro também, um dos alunos da academia comenta sobre o
nome de Ender dizendo que é diferente, incomum.
Mas que fique bem claro
que ainda acho que a tradução foi errada, pois algo que funciona
tão bem em inglês não funciona em português.
Iriam chamá-lo de
Finalizador? Terminador? Bom a melhor tradução é mesmo
exterminador.
Agora precisavam
traduzir? Na minha opinião fazer isso é o mesmo que chamar o
publico de burro, é fugir de uma liberdade/posição gramática que
o autor da obra teve.
Isso é apenas minha
opinião, talvez tenha funcionado bem para o livro na época do
lançamento, mas hoje com o nome que foi adotado para o filme isso se
tornou um erro comercial.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Ender's Game
Acabei de assistir a pré-estreia desse
filme.

Mas no geral achei o filme bem legal, e
como eu conheço o livro, mas não o li acredito que em breve o
farei.
O desenvolvimento da história, o modo
como desenvolvem o personagem realmente ficou muito bom.
Entretanto durante o filme eu fiquei
pensando do livro, o nome nacional é Jogo do Exterminador.
Sinceramente tradução muito ruim, o nome foi claramente alterado
com o propósito de agradar o publico, usando um nome mais chamativo.
Já que na minha opinião Ender fica algo como finalizador. Detalhe
pelo que eu saiba Ender não possui tradução afinal é um nome.
Bom com esse nome não despertou meu
interesse, mas depois que eu vi o filme realmente mudei de opinião.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Money for Nothing - Dire Straits
Sobre meu último texto, bom eu falei e
falei, mas apesar de ser clara eu não coloquei minha posição.
Novamente, apesar de parecer, não
tomando nenhum aspecto biofísico como referência eu tenho como
preferência algo confortável e também (pelo menos por enquanto) eu
sou uma pessoa bem urbana. Deste modo assim como uma cidade oferece
facilidade em certos aspectos, em outros existe uma certa limitação.
E mesmo com essa limitação eu sou uma
pessoa bem urbana, e considero que especialmente nesse caso o
conforto não vem junto com o luxo.
Ser confortável não é eliminar o
esforço, muitas vezes nem reduzir, significa possibilitar ou
melhorar o resultado. E em muitos casos sem ser egoísta ou querer
mostrar o seu sucesso.
domingo, 8 de dezembro de 2013
Tamanho Não é Documento – frase popular
É povo a vida mudou,
coisas que achamos certas mudaram... será que aspectos ligados ao
sucesso e a realização também mudaram???
Bom antes que alguém
pense que eu vou discutir e expor minha opinião sobre aspectos
biofísicos nesse texto, já aviso quer está não é minha intenção
no momento, quem sabe surjam motivos pra abordar esse assunto.
Eu pretendo falar sobre
realização pessoal e financeira, talvez não de todos mas com
certeza da minha. O que entrará em discussão (a princípio) é
tamanho de veículo, carro particular e o tamanho de moradia.
A primeira pergunta que
eu faço é: O que é mais importante mostrar sua realização
financeira ou conquistar o seu conforto?
Já deixo bem claro que
para mim o conforto vem em primeiro lugar, e sim eu sei que o
conforto tem um custo, e em muitos casos quanto mais caro mais
confortável.
Mas então podemos
discutir o que separa conforto de preguiça, muitas vezes, na verdade
na sua maioria, conseguir conforto é o mesmo que reduzir o esforço.
Sendo que todos,
inclusive eu, fazem ou já fizeram algo onde o objetivo era esse. Mas
o aspecto primordial que deve ser citado é a importância que é
dada, colocando em primeiro lugar a redução do esforço e aceitando
um prêmio, mesmo que seja menor, desde que em troca exista a redução
desse esforço.
Agora falando de tamanho
algo que sempre foi/é considerada realização é poder mostrar,
afinal o melhor da conquista é poder mostrar o que foi conquistado.
E quanto mais esse objeto puder ser visto melhor.
Agora como a nossa
sociedade é carente (apesar de não assumir) e consumista, onde ser
é ter, para sair ou evitar uma crise financeira é incentivado o
consumo. Assim se estimula a aquisição de veículos. E possuir algo
que visualmente significa sucesso, logo quanto maior melhor.
No caso de residências,
moradias, casas e apartamentos a lógica é a mesma.
Mas isso é realmente
importante?
Isso te traz conforto?
No caso de um veículo o
primeiro aspecto que é colocado como razão para a aquisição de um
é a necessidade, necessidade do conforto, afinal não existe
investimento descente no transporte coletivo.
O aspecto seguinte é
mostrar o sucesso.
Sim todos, ou quase todos
querem mostrar seu sucesso. E a forma maís fácil de exibir o
sucesso é mostrar que foi alcançado algo que é o desejo de todos,
ou de muitos.
Assim mesmo não
precisando, mesmo não sendo cômodo, mostrar que é proprietário de
algo que é o desejo comum, em outras palavras mostrando sucesso.
E infelizmente o desejo
comum pode ser simbolizado em quantidade (tamanho) e não em
qualidade (conforto).
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