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sábado, 6 de julho de 2013

When You Don't See Me – Sisters of Mercy

Primeiro acho que nunca fui um fã ou um grande fã de série ou seriados americanos. Eu sei que até não muito tempo atrás eu acompanhei poucas.
 A primeira série que me vem na cabeça é Anos Incríveis, que passou na Cultura e eu até hoje acho excelente. Algo que eu via muito, e até hoje ainda vejo, eram desenhos. Desses eu lembro claramente Thundercats, Silver Hawks, He-Man (esse eu vi quando eu era pequeno, hoje eu sei que uma porcaria) Yamato aqui Patrulha Estrelar, Piratas do Espaço (nem sei o nome original desse), é claro Zillion e outros. Sim só estou citando desenhos da década de 80 ou começo da de 90.

Mas recentemente eu realmente comecei a acompanhar seriados, não muitos. Coisas como Big Bang Theory, o começo de Heroes (só a primeira temporada presta), uma que chama 4400, até Friends que eu assisti alguns episódios. Existem outras que eu não lembro.
Mas por que eu resolvi comentar isso agora?
Apenas para citar minha visões e julgamentos do mundo e para que eu emende o mesmo com a minhas “definições teórico filosóficas” - inventei essa baboseira agora.
Sim enrolei muito, falei um monte de justificativa de livro de autoajuda, mas então onde eu quero chegar?
Eu podia falar que o mundo está mudando, que a forma de comunicação está mudando e que assim que mais está sendo afetado são as formas de entretenimento. Mas novamente eu iria fugir do assunto principal – como estou fazendo agora – e voltaria a minha série de explicações e definições filosóficas.
Logo sem muito explicar e filosofar já digo sou assinante do serviço Netflix (www.netflix.com.br) gosto muito e o acho muito bom.
Pois por maior que seja sua liberdade em sistemas de TV abertas ou por assinatura você fica sujeito ao domínio da programação. Onde o dia e horário de exibição não é definido por você, mesmo que existam horário flexíveis, você estará sujeito a um planejamento prévio no qual você não participou. E mesmo que você se dirija a locadoras, alugar um filme que não esteja próximo do lançamento é mais difícil, e você ainda está sujeito ao horário de funcionamento do estabelecimento, fora a distância que você deve percorrer – pois mesmo que a locadora seja perto de sua casa não é o mesmo que ter o serviço a um controle remoto de distância.
Mas não é do serviço que eu quero falar... voltando ao começo do texto como eu disse eu nunca fui muito fã de seriados, mas recentemente adquiri um novo vício. Entretanto diferente da massa popular eu não fico correndo apenas atrás de novidades (sim eu não sou santo e não sou perfeito portanto atrás de uma ou de outra eu vou), assim algo que me importo muito é o meu tempo. O tempo que vou usar pra ver o seriado ou filme (sim eu vejo filmes nesse serviço), quando eu vou poder usar esse tempo e para ver qual eu vou usá-lo.
Em outras palavras eu chamaria de liberdade. Antes que alguém diga que não tem isso ou aquilo , deixo bem claro que em momento algum eu disse que era perfeito. Mas sinceramente é o mais próximo disso. Agora se o seu objetivo é assistir novidades, esqueça tudo o que eu disse.
Primeiro pois ser novo (novidade) não é o mesmo que ser bom (qualidade), sem contar que a novidade tem um custo maior, pois lembrando algo muito comum em qualquer mercado: lançamento é mais caro.
Não vou dizer que não existam lançamentos entre o produtos que estão disponíveis. Mas não são todos os lançamentos.
Assim pagar por um serviço que lhe permite escolher o que vai assistir, como eu disse escolher de forma simples e rápida, é realmente algo muito bom. A possibilidade de escolher o que vai assistir e quando o vai fazer é algo novo em nossa sociedade na qual em muitos casos a TV dita o horário.
Na minha sincera, e meio caótica mas sincera, opinião. O sistema de TV como conhecemos hoje vai acabar Não acabar, mas mudar.
Em um mundo ideal teríamos como transmissão de TV normal apenas jornais, eventos como o Oscar e eventos esportivos. Em outras palavras apenas programas onde o tempo realmente tem um significado, pois são transmitidos ao vivo, ou perto disso.
Seriados, filmes, certos programas de entrevista e novelas (vamos ser sinceros novelas são similares a seriados), todos seriam transmitidos por uma espécie de canal locadora no horário que o assinante/comprador desejasse.
Apesar da velocidade média de conexão da internet brasileira ser baixa já existem assinantes. Nos EUA onde as videolocadoras são bem mais influentes existe uma lei a qual atrasa a disponibilização de lançamentos.
No Brasil o problema é outro, além da já citada precária conexão no país. É muito comum a escolha de quantidade em vez de qualidade, logo porque pagar por um serviço de assinatura se por menos eu consigo maior quantidade de filme piratas mais novos, mas com uma possível qualidade inferior.


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