Faz muito tempo que
vampiros viraram moda pop, eles conquistaram esse lugar várias vezes
e de muitos jeitos.
Dracula, Bela Lugosi,
John Carpenter, Anne Rice, Garotos Perdidos, A Hora do Espanto,
Lestat e recentemente Crepúsculo e seus derivados. Eu não sou
velho, hummm não tanto, mas lembro dos produtos relacionados a
vampiros do fim da década de 80 até o comecinho deste século.
Começo deste século que papo de idoso.

Sendo um pouco
superficial, e colocando o meu ponto de vista no texto, eu consigo
identificar 3 fases dos vampiros na cultura pop, 3 fases até agora.
A primeira vamos colocar
como sua criação até os anos 1980 e poucos, nesse período os
vampiros eram basicamente seres ruins, os quais para se alimentar
precisavam matar ou ferir outros, e sentiam prazer nesses atos.
Na fase seguinte os
vampiros ganharam um pouco mais de humanidade, perdeu um aspecto
muito forte na fase anterior que era a influência religiosa, como
fraqueza diante de crucifixos, e passaram a formar sociedades. Assim
deixando de serem apenas monstros para serem “pessoas”.
Agora cintando a terceira
fase a qual digo que seu inicio se deu com a popularidade do livro
Crepúsculo. Que para agradar seu publico alvo os vampiros se
tornaram heróis, bem humanos. Perdendo as suas fraquezas se
mostrando apenas como super-humanos.
Nesse mesmo tempo chegou
aos cinemas o filme Deixe Ela Entrar, a qual mostrava os vampiros
mais semelhantes a fase anterior que eram maus por necessidade e não
por prazer, mas o que realmente se popularizou foram os vampiros
humanizados de Crepúsculo.
Eu realmente não
entendia o desgosto que alguns tinham pela humanização dos vampiros
que havia ocorrido nas décadas de 80 e 90. Mas depois da fase
Crepúsculo eu entendo, afinal mudar radicalmente aspectos aos quais
se está acostumado é complicado.
Quem leu o texto até
aqui pode estar pesando que eu escrevi tudo isso apenas para lamentar
as mudanças e expor de como no meu tempo era bom. Na verdade o que
me levou a ficar divagando sobre esse assunto foi que eu comecei
assistir True Blood, um seriado.
Esse seriado foi lançado
um pouco antes ou um pouco depois da fase Crepúsculo, não! eu não
vou ficar pesquisando datas, e esse seriado é bem comentado e
divulgado.
Logo por muito apesar de
eu estar curioso quanto ao seriado, eu também tinha um receio a
respeito do que seria, na minha cabeça era outro Crepúsculo.
Eu não preciso dizer no
texto que me enganei, mais que isso eu me surpreendi e gostei.
Em sua história o que
possibilita que os vampiros passem a conviver com humanos é um
produto artificial que imita o sangue, substituindo parte da
necessidade dos vampiros.
Apenas parte pois ela
simula o sabor e substitui a parte “nutritiva”. Mas apesar de
simular o sabor, muitos dos vampiros já não se sentem atraídos por
esse produto, e ainda existe o desejo da emoção da caçada, do
terror e da sedução que é feita sobre suas vítimas. E mesmo
podendo conviver pacificamente com os vampiros ainda existe um
preconceito bem presente entre a “raça humana”.
Esses elementos servem
como um bom combustível para a história da série, mas existem
ainda outros não citados que também servem como alimento para
intrigas, disputas, desafios e até mesmo brigas dentro da história.
Assim em meio ao conto de
fadas do século XXI que popularizou os vampiros, pode se dizer o
sangue não é rosa.
(pensei, pensei e pensei
em uma frase/trocadilho para acabar o texto mas não consegui pensar
em nada)