É faz um tempinho que eu
não escrevo nada aqui, pior que até me surgiram assuntos. Mas por
falta de tempo e organização acabei deixando para depois... e mais
some isso a um jogo novo (e interessante para mim) e temos a
desgraça.
Voltemos agora a meus
comentários, neste abastecido por um pouco de cultura pop... aliás
bem pop... TV.
Eu não sou, na verdade
não era, um grande fã de seriados. Sempre que falo sobre seriados o
primeiro que me vem a cabeça é Anos Incríveis – Wonder Years,
outro do meu passado que eu lembro é Um Amor de Família – Married
with Children. Existem outras que eu assisti, sim eu assisto TV.
Mas depois que o Netflix
começou a prestar serviço aqui, no país dominado pela Globo, eu
estou vendo mais seriados que filmes. Coisas como Breaking Bad, Lie
to Me, Twins Peaks, e suas duas esclusivas é ótimas House of Cards,
Orange is the New Black.
Hoje quando eu via House
– sim aquela do médico, série que eu acho ótima. Mas então foi
feito um comentário de um médico que teve seu carro foi apreendido
e que infelizmente teve que andar de ônibus. O jeito que foi
comentado e a cara de tristeza do personagem se mostrou contrário a
muito do que eu penso.
Vou ser sincero eu gosto
de morar em uma cidade, gosto do movimento, da comodidade de poder
alcançar tudo e da diversidade que é possível encontrar. Logo eu
gosto de cidade grande, sou uma pessoa bem urbana e realmente não me
imagino morando fora de uma.
Mas uma coisa não fica
claro para as pessoas, a maioria delas, é que vivemos como um grupo.
Logo o sucesso individual nem sempre é o melhor. Entretanto esse
sucesso individual sempre é estimulado.
Voltemos então ao
comentário da série. House é uma série de sucesso, a realmente
tem umas sacadas, comentários, momentos ótimos. Eu gosto muito,
acho fantástica!
Porém nada é perfeito
nesse mundo, falemos a verdade politicamente correta: falhas e erros
permitem o aprendizado, ajudam a melhorar.
Ops... parando de
filosofar sobre a existência e voltando ao assunto do texto. Como eu
disse eu gosto muito de House, acredito que eu tenho uma certa
capacidade de diferenciar o certo do errado, ficção da realidade
(tá bom nem tanto mas eu disfarço).
Voltando o médico
reclamou que foi preciso andar de ônibus, eu sei que dentro da
história do episódio isso foi um castigo, foi um policial mostrando
o poder que ele poderia ter. E mais sendo ele um médico importante
em um hospital, logo tendo condições e necessidade de ter e usar um
carro no dia a dia, mesmo a história se passando nos EUA onde a
segurança e o transporte público são bem melhores.
Mas com certeza o jeito
que foi e será interpretado pelo publico de nosso país, não só do
nosso mas de outros emergentes ou não, é que carro é uma
necessidade do dia a dia e ficar sem é punição.
Por isso como forma de
estimulo a economia, e método de ganhar popularidade, são reduzidos
impostos sobre veículos.
Realmente temos eu rever
nossos valores, reduzir (eliminar é impossível) nosso egoismo,
deixar de ser imediatistas e fazer planejamento.
Apenas finalizando muitos
pensam que eu falo tudo isso porque não possuo carro, mas pelo
contrário eu tenho carro e uso pouco, muito pouco, uso mais para
lugares muito distantes ou em horários difíceis para voltar,
normalmente eu uso o famigerado PÉ2.
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