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domingo, 12 de maio de 2013

Live and let Die – Paul McCartney


Eu ia colocar este texto no ar antes, para ser exato domingo, mas então pensei “Esse não é um bom assunto para abordar esse dia”. Bem que eu já coloquei esse assunto no ar (Walk of Life), mas sempre vem a minha cabeça, e novamente acho que devo expor minhas ideias sobre o assunto. Já que as mesmas não são nada convencionais. Para que não haja surpresas caso não se tenha lido ou clicado no tink acima já adianto vou falar de morte matada, para as pessoas mais cultas que não possuem o senso de humor doentio que eu tenho, chamamos de assassinato.
Além do já citado crime existe aquilo que podemos chamar de crime obscuro matar um feto, matar um condenado e matar alguém que deseja morrer.
No geral a população é a favor do aborto e contra a pena de morte. E se divide no caso de eutanásia.
Falando dessas duas primeiras é aquilo que já disse as pessoas são contra matar uma pessoa que matou ou prejudicou muito uma outra, e favor de matar uma pessoa que não tem culpa de nada.
Um dos argumentos usados para pelos que são contrários a pena de morte é que alguém preso pode se arrepender, que é um tipo de julgamento/decisão que ser for errado não existe volta, não tem como desfazer o erro.
Sim, agora imaginando o produto perfeito (tirem essa da matemática, é isso ou algo parecido), no caso de pena de morte só morreriam aqueles que merecem morrer, aqueles que optaram por matar uma ou mais pessoas, matar ou arruinar a a vida que vem a seguir de forma semelhante.
Em um mundo perfeito também não haveria abortos, não haveria gravidez indesejada, nem gravidez de risco.
Agora sinto dizer: O MUNDO NÃO É PERFEITO!!!
Como diria a mais sábia frase já desenvolvida: shit happens! (merda acontece!).
Então podemos dizer que o aborto acontecer por causa do risco da mãe é a mesma (ou algo próximo) de um inocente ser condenado a morte. Continuando esse raciocínio a proporção de condenar uma inocente a morte (aborto) e de preservar um assassino é a mesma.
Finalizando a explicação a população quer correr o mesmo risco de matar um inocente (aborto) ao de manter a sustentar um assassino.
Nesse momento alguém deve estar pensando raciocínio correto, mas são duas coisas diferentes. Infelizmente esse é o tipo de coisa que a maioria das pessoas pensa. Simplesmente enxergam o mundo por partes, não conseguem verificar que geralmente as coisas são apenas consequências das outras, que tudo que for planejado será melhor executado, mas isso é assunto para outro texto.
Já essa execução, com julgamento baseado no comodismo, é algo que apesar de não se admitir estimula a solução rápida de problemas, diminui a responsabilidade e elimina as dificuldades.
Mas isso é popular não, logo por que quem pode vai mostrar um pensamento diferente?

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